https://noticiabrasil.net.br/20231006/pegadas-antigas-antecipam-chegada-dos-humanos-a-america-do-norte-segundo-novo-estudo-30692649.html
Pegadas antigas antecipam chegada dos humanos à América do Norte, segundo novo estudo
Pegadas antigas antecipam chegada dos humanos à América do Norte, segundo novo estudo
Sputnik Brasil
Os cientistas identificaram as pegadas humanas mais antigas da América do Norte ao percorrerem o Parque Nacional White Sands, em Novo México, relatou o jornal... 06.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-06T10:46-0300
2023-10-06T10:46-0300
2023-10-06T12:28-0300
ciência e sociedade
arqueologia
sítio arqueológico
arqueólogo
novo méxico
descoberta
estudo
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/09/18/18054672_0:0:1200:675_1920x0_80_0_0_7f3db5f50a31c168904f25ec043d4087.jpg
O Parque Nacional White Sands, no sul do Novo México, é conhecido por suas dunas coloridas com gesso que se estendem por centenas de quilômetros quadrados. Porém, no auge da última Era do Gelo, a região era mais úmida e rica em vegetação.Mamutes, preguiças gigantes e outros animais caminhavam pelas margens lamacentas de lagos rasos, que aumentavam e diminuíam de tamanho conforme as estações do ano. Ao que parece, o homem também já habitava esta região.A datação das pegadas levou vários anos. De acordo com os dados iniciais, sua idade é de 21 mil a 23 mil anos. Este resultado foi baseado na análise por radiocarbono das sementes de Ruppia (Ruppia cirrhosa) encontradas na rocha fossilizada. Mas muitos especialistas descobriram que não é totalmente confiável.Os autores do novo estudo fizeram uma nova datação baseada no pólen de coníferas. As coníferas são terrestres, o que significa que qualquer carbono fixado nelas teria sido carbono atmosférico, e não está sujeito à mesma margem de erro que o carbono aquático.Para cada uma das três faixas, a equipe do US Geological Survey liberou 75.000 grãos de pólen e realizou a datação por carbono. Eles também analisaram fragmentos de quartzo encontrados nas impressões para determinar o período que estiveram sob a luz solar.Inicialmente, em 2021, os cientistas assumiram que as pegadas no parque datam de 21.000 -23.000 anos. Agora, eles concluíram que os novos dados confirmam de forma convincente a existência de povos antigos na América do Norte durante o último máximo glacial, relata a Science.
novo méxico
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e5/09/18/18054672_150:0:1050:675_1920x0_80_0_0_974593ffe56ee56990efee4463ae967f.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
arqueologia, sítio arqueológico, arqueólogo, novo méxico, descoberta, estudo
arqueologia, sítio arqueológico, arqueólogo, novo méxico, descoberta, estudo
Pegadas antigas antecipam chegada dos humanos à América do Norte, segundo novo estudo
10:46 06.10.2023 (atualizado: 12:28 06.10.2023) Os cientistas identificaram as pegadas humanas mais antigas da América do Norte ao percorrerem o Parque Nacional White Sands, em Novo México, relatou o jornal Science.
O Parque Nacional White Sands, no sul do Novo México, é conhecido por suas dunas coloridas com gesso que se estendem por centenas de quilômetros quadrados. Porém, no auge da última Era do Gelo, a região era mais úmida e rica em vegetação.
Mamutes, preguiças gigantes e
outros animais caminhavam pelas margens lamacentas de lagos rasos, que aumentavam e diminuíam de tamanho conforme as estações do ano. Ao que parece,
o homem também já habitava esta região.A datação das pegadas levou vários anos. De acordo com os dados iniciais, sua idade é de 21 mil a 23 mil anos. Este resultado foi baseado na análise por radiocarbono das sementes de Ruppia (Ruppia cirrhosa) encontradas na rocha fossilizada. Mas muitos especialistas descobriram que não é totalmente confiável.
Os autores do novo estudo fizeram uma nova datação baseada no pólen de coníferas. As coníferas são terrestres, o que significa que qualquer carbono fixado nelas teria sido carbono atmosférico, e não está
sujeito à mesma margem de erro que o carbono aquático.
Para cada uma das três faixas, a equipe do US Geological Survey liberou 75.000 grãos de pólen e realizou a datação por carbono. Eles também analisaram fragmentos de quartzo encontrados nas impressões para determinar o período que estiveram sob a luz solar.
Os resultados mostraram que o pólen das coníferas apareceu entre 22.600 e 23.400 anos atrás, e o quartzo viu a luz solar pela última vez cerca de 21.500 anos atrás.
Inicialmente, em 2021, os cientistas assumiram que
as pegadas no parque datam de 21.000 -23.000 anos. Agora, eles concluíram que os
novos dados confirmam de forma convincente a existência de povos antigos na América do Norte durante o último máximo glacial, relata a Science.