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Diplomata: recusa dos EUA em assinar tratado de testes nucleares obriga Rússia a restaurar paridade

© Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensLançamento do novíssimo míssil de intercepção do sistema russo de defesa antiaérea no polígono de Sary Shagan, no Cazaquistão
Lançamento do novíssimo míssil de intercepção do sistema russo de defesa antiaérea no polígono de Sary Shagan, no Cazaquistão - Sputnik Brasil, 1920, 09.10.2023
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A recusa dos EUA em ratificar o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês) obriga a Rússia que o ratificou, a tomar medidas para restaurar a paridade, declarou o embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov.
O presidente russo Vladimir Putin disse na quinta-feira (5) que a Rússia pode tomar ações semelhantes em relação aos EUA, podendo a Duma Estatal (Câmara Baixa do parlamento russo) revogar a ratificação do CTBT.
"Rússia ratificou o CTBT em 2000. Nós e a esmagadora maioria da comunidade internacional esperamos mais de um quarto de século que os EUA seguissem o nosso exemplo, mostrando-se uma potência nuclear responsável. As esperanças foram em vão. A inação de Washington nos obriga a tomar medidas para restaurar o equilíbrio no âmbito do CTBT. É inaceitável a violação da paridade estratégica global", disse o embaixador aos jornalistas. Antonov rejeitou as críticas de Washington a Moscou.

"Esta é outra manifestação da política de Washington que se baseia no princípio 'o que é permitido aos EUA não é permitido a outros países'. EUA são o último país que pode dar lições a outros sobre as ameaças ao CTBT e ao regime global de proibição de testes nucleares", concluiu ele.

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O Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares foi assinado em 1996. No entanto, vários países, incluindo os EUA e a China, ainda não o ratificaram, ao contrário da Rússia, que o fez em 2000.
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