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Drenada por Kiev, Europa teme escassez de armas para enviar a Israel, diz mídia

© AP Photo / Jean-François BadiasBandeira da União Europeia (à esquerda) hasteada no Parlamento Europeu, em Estrasburgo. França, 18 de abril de 2023
Bandeira da União Europeia (à esquerda) hasteada no Parlamento Europeu, em Estrasburgo. França, 18 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 09.10.2023
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Artigo publicado pela revista Foreign Policy aponta para escassez de armamentos em países europeus, decorrente do fornecimento à Ucrânia.
A Europa teme que a escassez de armamentos gerada em vários países do continente, em decorrência do fornecimento à Ucrânia, possa comprometer o fornecimento de assistência militar a Israel. É o que aponta um artigo publicado nesta segunda-feira (9) na revista Foreign Policy.
Segundo a publicação, representantes de países europeus discutiram nesta segunda-feira a possibilidade de fornecer assistência militar a Israel. No entanto, segundo o texto, muitos expressaram o temor de que, devido à assistência à Ucrânia, não tenham praticamente mais nada relativo a armamento militar para fornecer a Israel.

"Por causa da Ucrânia enfrentamos uma enorme escassez de armamentos", disse uma fonte alemã à publicação, em condição de anonimato.

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Também nesta segunda-feira os Estados Unidos descartaram o envio de tropas a Israel. "Não há intenção de colocar tropas americanas no campo de batalha", disse o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.
Na manhã de sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados a partir de Gaza e a incursão de dezenas de palestinos armados em áreas da fronteira sul de Israel. Horas depois, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está em estado de guerra e convocou um número recorde de 300 mil reservistas.
O número de mortos no confronto já ultrapassa 1.500, sendo cerca de 900 israelenses mortos e 690 palestinos. Nesta segunda-feira, Israel impôs um cerco total a Gaza, com corte de eletricidade e bloqueio à entrada de água, alimentos e combustível.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chamou atenção para a necessidade de cessar urgentemente o derramamento de sangue entre Israel e a Palestina. Segundo ele, uma solução para o problema palestino só é possível com base nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que pressupõem a coexistência de dois Estados.
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