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Israel condiciona ajuda humanitária a Gaza à libertação de reféns do Hamas, diz mídia
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Nesta quinta-feira (12), Israel informou que não daria pausa ao cerco à Faixa de Gaza para ajuda ou evacuações até que todos os seus reféns fossem libertados... 12.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-12T14:15-0300
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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ao chegar a Tel Aviv em uma viagem que tinha por objetivo evitar o transbordamento do conflito para outras regiões do Oriente Médio, disse ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que a América estaria sempre ao lado de Israel e daria assistência de segurança, mas pediu demonstrações de moderação "mesmo quando for difícil". Mais cedo, Israel prometeu aniquilar o movimento Hamas que governa a Faixa de Gaza, em retaliação ao ataque sem precedentes realizado contra Israel, quando centenas de homens armados cruzaram a fronteira e invadiram cidades no último sábado (7), fazendo centenas de vítimas e levando aproximadamente 100 reféns — dos quais Israel afirma ter identificado 97. A emissora pública Kan disse que o número de mortos israelenses subiu para mais de 1.300. A maioria eram civis mortos a tiros em suas casas, nas ruas ou vítimas de um festival de música eletrônica. Como resposta, Israel colocou Gaza sob um cerco total, iniciando a campanha de bombardeamento mais poderosa dos 75 anos de história do conflito entre Israel e Palestina. Segundo a Reuters, as autoridades de Gaza disseram que mais de 1.400 palestinos foram mortos e mais de 6.000 ficaram feridos. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que o combustível que alimenta os geradores de emergência nos hospitais de Gaza pode acabar dentro de horas, o que faria dos hospitais verdadeiros "necrotérios". O diretor regional da instituição, Fabrizio Carboni, implorou às partes "que reduzam o sofrimento de civis". O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, disse que não haveria exceções ao cerco condicionando-o a liberdade dos reféns israelenses a qualquer ação que permitisse a criação de corredores humanitários. Ainda segundo a apuração, o Egito, que tem uma única passagem fronteiriça com Gaza, disse que estava tentando permitir a ajuda na região.
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Israel condiciona ajuda humanitária a Gaza à libertação de reféns do Hamas, diz mídia
Nesta quinta-feira (12), Israel informou que não daria pausa ao cerco à Faixa de Gaza para ajuda ou evacuações até que todos os seus reféns fossem libertados. A Cruz Vermelha alertou para uma catástrofe humanitária no enclave.
O
secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, ao chegar a Tel Aviv em uma viagem que tinha por objetivo
evitar o transbordamento do conflito para outras regiões do Oriente Médio, disse ao
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que a América estaria sempre ao lado de Israel e daria assistência de segurança, mas pediu demonstrações de moderação "mesmo quando for difícil".
Mais cedo, Israel prometeu
aniquilar o movimento Hamas que governa a Faixa de Gaza, em retaliação ao ataque sem precedentes realizado contra Israel, quando
centenas de homens armados cruzaram a fronteira e invadiram cidades no último sábado (7), fazendo centenas de vítimas e levando
aproximadamente 100 reféns — dos quais Israel afirma ter identificado 97.
A
emissora pública Kan disse que o número de
mortos israelenses subiu para mais de 1.300. A maioria eram civis mortos a tiros em suas casas, nas ruas ou vítimas de um festival de música eletrônica.
Como resposta, Israel colocou Gaza sob um
cerco total, iniciando a
campanha de bombardeamento mais poderosa dos 75 anos de história do conflito entre
Israel e Palestina. Segundo a Reuters, as autoridades de Gaza disseram que mais de
1.400 palestinos foram mortos e mais de 6.000 ficaram feridos.
![O presidente Ebrahim Raisi, à esquerda, ouve seu homólogo sírio, Bashar Assad, durante uma cerimônia de boas-vindas em Damasco, Síria, 3 de maio de 2023 O presidente Ebrahim Raisi, à esquerda, ouve seu homólogo sírio, Bashar Assad, durante uma cerimônia de boas-vindas em Damasco, Síria, 3 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2023](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0a/0c/30796860_0:334:2500:1334_1920x0_80_0_0_6303e04a1ca3e91f84ebd36b0b940a5d.jpg)
12 de outubro 2023, 13:10
O Comitê Internacional da
Cruz Vermelha disse que o combustível que alimenta os geradores de emergência nos hospitais de Gaza
pode acabar dentro de horas, o que faria dos hospitais verdadeiros "necrotérios". O diretor regional da instituição, Fabrizio Carboni, implorou às partes "que reduzam o sofrimento de civis".
O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, disse que não haveria exceções ao cerco condicionando-o a liberdade dos reféns israelenses a qualquer ação que permitisse a criação de corredores humanitários.
"Nenhum interruptor elétrico será levantado, nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará [em Gaza] até que os reféns israelenses retornem para casa. Humanitário por humanitário. E ninguém deveria nos pregar a moral", publicou Katz em sua conta no X (anteriormente Twitter).
Ainda segundo a apuração, o Egito, que tem uma única
passagem fronteiriça com Gaza, disse que
estava tentando permitir a ajuda na região.