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Protestos anti-Israel se espalham pelo Oriente Médio; Tel Aviv critica pedido da ONU: 'Vergonhoso'
Protestos anti-Israel se espalham pelo Oriente Médio; Tel Aviv critica pedido da ONU: 'Vergonhoso'
Sputnik Brasil
Palestinos deixam suas casas de forma caótica levando o que têm no corpo após aviso israelense de evacuação, medida que a ONU disse ser impossível de ser... 13.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-13T12:24-0300
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Após o pedido israelense para que 1,1 milhão no norte da Faixa de Gaza deixem suas casas até a madrugada deste sábado (14), as Nações Unidas descreveram a ordem como "impossível" e apelou para uma reversão antes do que cada vez mais parece ser uma invasão terrestre iminente.Tel Aviv ordenou que todos os civis que vivem na Cidade de Gaza se deslocassem para a área ao sul de Wadi Gaza, que marca a fronteira sul da cidade, e disseram que só poderão regressar quando for permitido.A reação de Israel ao pedido da ONU foi de indignação, com o embaixador israelense nas Nações Unidas, Gilad Erdan, chorando e dizendo que a declaração do órgão foi "uma vergonha", segundo o The Times of Israel.O diplomata ainda acrescentou que "seria melhor que a ONU se concentrasse agora no retorno dos cativos, condenando o Hamas e apoiando o direito de Israel de se defender".A ordem de evacuação em tal escala não tem precedentes na história recente, destaca a mídia. Grupos de ajuda internacional e a ONU há muito dizem que não é seu papel pedir às pessoas que saiam. Durante conflitos anteriores, Israel ordenou movimentos em massa lançando panfletos.Após o anúncio israelense, palestinos começaram a deixar a região a pé, de carro, em motos e caminhões, levando vacas e camelos. O movimento em massa de civis é caótico e extremamente perigoso, já que é feito por apenas uma estrada, em uma das regiões mais densamente povoadas. O Hamas rejeitou o ultimato e pediu para que os palestinos "se mantenham firmes", segundo o jornal O Globo.Ao mesmo tempo, diversos protestos com dezenas de milhares de pessoas aconteceram hoje (13) no Oriente Médio contra o bombardeamento de Gaza por Israel, enquanto este intensificava os preparativos para uma possível ofensiva terrestre para destruir o grupo militante palestino Hamas.As praças centrais das capitais do Irã, Iraque, Jordânia e Líbano encheram-se de manifestantes portando bandeiras palestinas. Também foram realizadas manifestações de apoio aos palestinos na Turquia, no Catar, no Iêmen e Omã, relata a Bloomberg.Até o momento, 1.799 pessoas foram mortas em Gaza incluindo 583 crianças e 351 mulheres. Mais de 7.000 pessoas ficaram feridas. Em Israel, o número de mortos durante o ataque chegou a 1.300, segundo a mídia.
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Protestos anti-Israel se espalham pelo Oriente Médio; Tel Aviv critica pedido da ONU: 'Vergonhoso'
12:24 13.10.2023 (atualizado: 14:04 13.10.2023) Palestinos deixam suas casas de forma caótica levando o que têm no corpo após aviso israelense de evacuação, medida que a ONU disse ser impossível de ser cumprida e causou indignação nos israelenses. Manifestações pró-Palestina foram registradas em ao menos 14 países.
Após o pedido israelense para que 1,1 milhão no norte da Faixa de Gaza deixem suas casas até a madrugada deste sábado (14), as Nações Unidas descreveram a ordem como "impossível" e apelou para uma reversão antes do que cada vez mais parece ser uma invasão terrestre iminente.
"As Nações Unidas consideram impossível que tal movimento ocorra sem consequências humanitárias devastadoras. A ONU apela veementemente para que qualquer ordem deste tipo, se confirmada, seja rescindida, evitando o que poderia transformar o que já é uma tragédia numa situação calamitosa", afirmou o órgão segundo a Bloomberg.
Tel Aviv ordenou que todos os
civis que vivem na Cidade de Gaza se deslocassem para a área ao sul de Wadi Gaza, que marca a fronteira sul da cidade, e disseram que só poderão regressar quando for permitido.

13 de outubro 2023, 03:39
A reação de Israel ao pedido da ONU foi de indignação, com o embaixador israelense nas Nações Unidas,
Gilad Erdan,
chorando e dizendo que a declaração do órgão foi "uma vergonha",
segundo o The Times of Israel.
"A resposta da ONU ao alerta precoce de Israel aos residentes de Gaza é uma vergonha! Durante muitos anos a ONU fez vista grossa ao armamento do Hamas e à sua utilização […] agora, em vez de apoiar Israel, cujos cidadãos foram massacrados pelos terroristas do Hamas e que ainda tenta minimizar os danos aos não-combatentes, prega especificamente [contra] Israel", disse Erdan.
O diplomata ainda acrescentou que "seria melhor que a ONU se concentrasse agora no retorno dos cativos,
condenando o Hamas e apoiando o direito de Israel de se defender".
A ordem de evacuação em tal escala não tem precedentes na história recente, destaca a mídia. Grupos de ajuda internacional e a ONU há muito dizem que não é seu papel pedir às pessoas que saiam. Durante conflitos anteriores, Israel ordenou movimentos em massa lançando panfletos.
Após o anúncio israelense, palestinos começaram a deixar a região a pé, de carro, em motos e caminhões, levando vacas e camelos.
O movimento em massa de civis é caótico e extremamente perigoso, já que é feito por apenas uma estrada, em uma das regiões mais densamente povoadas. O Hamas rejeitou o ultimato e pediu para que os palestinos "se mantenham firmes",
segundo o jornal O Globo.
Ao mesmo tempo, diversos protestos com dezenas de milhares de pessoas aconteceram hoje (13) no Oriente Médio contra o bombardeamento de Gaza por Israel, enquanto este intensificava os preparativos
para uma possível ofensiva terrestre para destruir o grupo militante palestino Hamas.
As praças centrais das capitais do
Irã, Iraque, Jordânia e Líbano encheram-se de manifestantes portando bandeiras palestinas. Também foram realizadas manifestações de apoio aos palestinos na
Turquia, no Catar, no Iêmen e Omã,
relata a Bloomberg.
Até o momento, 1.799 pessoas foram mortas em Gaza incluindo 583 crianças e 351 mulheres. Mais de 7.000 pessoas ficaram feridas. Em Israel, o número de mortos durante o ataque chegou a 1.300, segundo a mídia.