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Ladrões levam 21 metralhadoras do Exército Brasileiro; 13 delas podem derrubar aeronaves

© Foto / Estevam Costa / Palácio do PlanaltoCerimônia do Dia do Soldado, com a Imposição da Medalha do Pacificador e da Medalha Exército Brasileiro (foto de arquivo)
Cerimônia do Dia do Soldado, com a Imposição da Medalha do Pacificador e da Medalha Exército Brasileiro (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 14.10.2023
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O Comando Militar do Sudeste investiga o sumiço de 21 armas de seu arsenal de guerra. Treze armas são metralhadoras .50 e oito de calibre 7,62.
O desaparecimento do armamento foi notado durante uma inspeção na terça-feira (10) e divulgado ontem (13). Segundo o Exército, as metralhadoras sumidas são "armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção".
Em pleno funcionamento, as metralhadoras .50 são capazes de derrubar aeronaves, por exemplo. As armas foram roubadas da unidade da força em localizada em Barueri, na grande São Paulo.
Para Bruno Langeani, gerente de projetos do Instituto Sou da Paz ouvido pela Folha de São Paulo, a explicação do Exército é contraditória, e o furto das armas é preocupante mesmo que não estejam em pleno funcionamento.

"Fala em 'inservíveis' e depois 'manutenção'. Mesmo que as armas não tivessem em condições imediatas de disparo, por falta de uma peça ou falha mecânica, o desvio é absurdamente preocupante, pois o crime dispõe de armeiros com condições de prestar manutenção nestas armas e produzir em máquinas modernas peças faltantes, ou mesmo 'canibalizar' uma arma para consertar outras. Uma única metralhadora dessa [.50] na mão do crime organizado já sitia sozinha um batalhão inteiro de qualquer polícia do Brasil, agora imagine 13", afirmou Langeani ao jornal.

Uma investigação está em curso para identificar os criminosos e os militares que trabalham no paiol, local onde as armas são guardadas, estão proibidos de ir para casa. A força disse que a medida "segue os procedimentos previstos para o caso", segundo o jornal O Globo.
Um militar ucraniano dispara uma arma antitanque NLAW durante um exercício na Operação das Forças Conjuntas, na região de Donetsk, leste da Ucrânia, em 15 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.07.2023
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