https://noticiabrasil.net.br/20231015/amuletos-feitos-com-pedacos-de-cranios-de-5500-anos-dao-pistas-sobre-crencas-antigas-fotos-30831385.html
Amuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas (FOTOS)
Amuletos feitos com pedaços de crânios de 5.500 anos dão pistas sobre crenças antigas (FOTOS)
Sputnik Brasil
Em 1914, o arqueólogo amador suíço Ernest Roulin entregou ao Museu de Ciência e Arte da Irlanda dois raros amuletos feitos com fragmentos de crânio humano. 15.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-15T19:56-0300
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Os amuletos eram datados de aproximadamente 3.500 a.C., que equivale ao período Neolítico, dando pistas sobre o antigo sistema de crenças dos humanos desse período.Os amuletos, de forma oval, apresentavam uma perfuração em uma das extremidades, supostamente para serem usados no pescoço, como pingentes.Ernest Roulin e outros arqueólogos sugeriram que os fragmentos cranianos foram removidos do falecido e depois perfurados e polidos para formar pingentes, e supostamente extrair força ou proteção do mundo dos mortos, ou apenas para celebrar os ancestrais.Contudo, outra hipótese foi apresentada pelo antropólogo francês Paul Broca, que sugeriu que os crânios foram perfurados antes da morte através da prática de trepanação, também conhecida como craniotomia.Apesar de a trepanação ser uma das primeiras práticas cirúrgicas, iniciada na era Neolítica, há evidências que sugerem que nos tempos antigos as pessoas acreditavam que as doenças eram causadas por um espírito preso e que perfurar o crânio permitiria que o espírito escapasse.
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Em 1914, o arqueólogo amador suíço Ernest Roulin entregou ao Museu de Ciência e Arte da Irlanda dois raros amuletos feitos com fragmentos de crânio humano.
Os amuletos eram datados de aproximadamente 3.500 a.C., que equivale ao período Neolítico, dando pistas sobre o antigo sistema de crenças dos humanos desse período.
Os amuletos, de forma oval, apresentavam uma perfuração em uma das extremidades, supostamente para serem usados no pescoço, como pingentes.
Ernest Roulin e outros arqueólogos
sugeriram que os fragmentos cranianos foram removidos do falecido e
depois perfurados e polidos para formar pingentes, e supostamente extrair força ou proteção do mundo dos mortos, ou apenas para celebrar os ancestrais.
Contudo, outra hipótese foi apresentada pelo antropólogo francês Paul Broca, que sugeriu que os crânios foram perfurados antes da morte através da prática de trepanação, também conhecida como craniotomia.
Apesar de a trepanação ser uma das
primeiras práticas cirúrgicas, iniciada na era Neolítica, há evidências que sugerem que nos
tempos antigos as pessoas acreditavam que as doenças eram causadas por um espírito preso e que
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