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Astrônomos evidenciam pela 1ª vez rescaldo de colisão de 2 planetas gigantes (VÍDEO)
Astrônomos evidenciam pela 1ª vez rescaldo de colisão de 2 planetas gigantes (VÍDEO)
Sputnik Brasil
Na semana passada, uma equipe internacional de astrônomos relatou as primeiras descobertas das consequências de colisão de dois planetas gigantes em torno de... 17.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-17T01:02-0300
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Tais ocorrências entre planetas não são incomuns na história do nosso próprio Sistema Solar, por isso estas recentes descobertas lançam luz sobre como os arredores cósmicos semelhantes aos nossos evoluem através de eras e eventos caóticos e violentos. Os astrônomos avistaram pela primeira vez o brilho da colisão entre duas superterras – planetas de gelo mais massivos que a Terra, mas mais leves que Netuno – no final de 2021, quando a estrela hospedeira do sistema planetário, chamada 2MASS J08152329-3859234, de repente escureceu, avança o portal Space.com.Observações posteriores em comprimentos de onda de luz visíveis revelaram que o escurecimento foi devido a algum tipo de eclipse que durou cerca de 500 dias. O eclipse começou 2,5 anos após as observações infravermelhas indicarem que ocorreu um evento de aumento de brilho, sugerindo que o que quer que estivesse eclipsando a estrela e provocasse seu escurecimento teve um período orbital de pelo menos 2,5 anos. Com base na temperatura e tamanho do material eclipsante (coletados a partir de dados de modelagem computacional), a equipe também conclui que os detritos devem ter se formado após a colisão de dois planetas gigantes. Três anos após a colisão, é possível que o material remanescente tenha se alinhado na frente da estrela do nosso ponto de vista, reduzindo seu brilho em comprimentos de onda visíveis e levando ao que os cientistas entendessem isso como um misterioso eclipse. O estudo sobre esses achados foi publicado em 11 de outubro na revista Nature.
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colisão, exoplanetas, astronomia, fenômeno astronômico, sistema solar, corpo celeste
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Astrônomos evidenciam pela 1ª vez rescaldo de colisão de 2 planetas gigantes (VÍDEO)
Na semana passada, uma equipe internacional de astrônomos relatou as primeiras descobertas das consequências de colisão de dois planetas gigantes em torno de uma estrela semelhante ao Sol e um sistema planetário.
Tais ocorrências entre planetas não são incomuns na história do nosso próprio Sistema Solar, por isso estas recentes descobertas lançam luz sobre como os
arredores cósmicos semelhantes aos nossos evoluem através de eras e eventos caóticos e violentos.
Os astrônomos avistaram pela primeira vez o brilho da colisão entre duas superterras –
planetas de gelo mais massivos que a Terra, mas mais leves que Netuno – no final de 2021, quando a estrela hospedeira do sistema planetário, chamada 2MASS J08152329-3859234, de repente escureceu,
avança o portal Space.com.
Observações posteriores em comprimentos de onda de luz visíveis revelaram que o escurecimento foi devido a algum tipo de eclipse que durou cerca de 500 dias. O eclipse começou 2,5 anos após as observações infravermelhas indicarem que ocorreu um evento de aumento de brilho, sugerindo que o que quer que estivesse eclipsando a estrela e provocasse seu escurecimento teve um período orbital de pelo menos 2,5 anos.
"Eu soube então que este era um evento incomum", disse em comunicado Matthew Kenworthy, um professor associado na Universidade de Leiden, nos Países Baixos, e autor principal do trabalho.
Com base na temperatura e tamanho do material eclipsante (coletados a partir de dados de modelagem computacional), a equipe também conclui que os detritos devem ter se formado após a colisão de dois
planetas gigantes. Três anos após a colisão, é possível que o material remanescente tenha se alinhado na frente da estrela do nosso ponto de vista, reduzindo seu brilho em comprimentos de onda visíveis e levando ao que os cientistas entendessem isso como um misterioso eclipse.
O estudo sobre esses achados foi
publicado em 11 de outubro na revista Nature.