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Pentágono ordena militares a se prepararem para envio ao Oriente Médio

© AP Photo / Andrew HarnikSabrina Singh fala em coletiva na sede do Pentágono, em Washington D.C. Estados Unidos, 4 de novembro de 2022
Sabrina Singh fala em coletiva na sede do Pentágono, em Washington D.C. Estados Unidos, 4 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.10.2023
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Anúncio sugere uma mudança na postura dos EUA em relação ao conflito no Oriente Médio. Anteriormente, o presidente americano, Joe Biden, descartou o envio de tropas americanas a Israel.
O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, ordenou que 2 mil soldados se preparassem para o envio ao Oriente Médio. A informação foi dada nesta terça-feira (17) pela vice-secretária de imprensa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Sabrina Singh.

"[Lloyd] Austin ordenou que aproximadamente 2 mil soldados se preparassem para o destacamento", disse ela em coletiva a jornalistas.

Na coletiva, Singh acrescentou que a ordem apenas coloca as forças das unidades relevantes em maior prontidão para o combate.
Mais cedo, o líder do Comitê de Política Externa da Câmara dos Representantes dos EUA, Michael McCaul, confirmou, em entrevista à CNN, que 2 mil fuzileiros navais americanos estão localizados ao largo da costa de Gaza e de Israel.
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O anúncio do Pentágono sugere uma mudança na postura dos Estados Unidos em relação ao conflito. Anteriormente, o presidente americano, Joe Biden, descartou o envio de tropas americanas ao conflito no Oriente Médio. Em entrevista, ele afirmou que não considerava isso uma medida necessária, uma vez que Israel tem um dos melhores exércitos do mundo.
O Hamas lançou um ataque em grande escala contra Israel no dia 7 de outubro. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou estado de guerra em Israel pela primeira vez desde 1973.
Desde então, pelo menos 4 mil pessoas morreram em decorrência da escalada de violência e cerca de 13 mil ficaram feridas.
Nesta terça-feira, um ataque a um hospital localizado na cidade de Gaza deixou cerca de 500 mortos — a maioria pacientes, mulheres e crianças que buscavam abrigo da ofensiva israelense na Faixa de Gaza. O ataque causou furor em países árabes e foi fortemente condenado pela comunidade internacional.
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