Após anunciar 'dia de fúria', Hezbollah e Israel têm conflitos na fronteira com o Líbano

© AP Photo / Mohammad ZaatariFumaça sobe após bombardeio israelense perto da aldeia de Kfar Shouba, no sul do Líbano, depois de o Hezbollah disparar foguetes perto das Colinas de Golã, em 6 de agosto de 2021
Fumaça sobe após bombardeio israelense perto da aldeia de Kfar Shouba, no sul do Líbano, depois de o Hezbollah disparar foguetes perto das Colinas de Golã, em 6 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2023
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Movimento apoiado pelo Irã anunciou ontem que haveria resposta ao ataque contra o hospital na Faixa de Gaza que matou cerca de 500 palestinos.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que atacaram o grupo armado do Hezbollah, no Líbano, nesta terça-feira (18). A organização alega que respondeu a ataques da organização libanesa.
Ontem o movimento apoiado pelo Irã informou que haveria um "dia de fúria" em resposta ao ataque ao hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, que matou 500 pessoas e feriu mais de 900.
O Hezbollah condenou o episódio e culpou Israel pelo que chamou de "massacre".
Nas redes sociais, as FDI divulgaram que seguem no encalço dos alvos, atribuídos como terroristas.
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As forças alegam que responderam a mísseis antitanque disparados contra os assentamentos judaicos Manara e Rosh HaNikra, no norte israelense, perto da fronteira com o Líbano.
Um tanque destruiu dois postos militares libaneses enquanto homens do Hezbollah se preparavam para disparar outro míssil contra Israel, conforme disse o Exército.
"Além disso, há pouco tempo, tiros foram disparados contra Har Dov [instalações militares israelenses]. Os soldados das FDI responderam com fogo", disseram as FDI em nota.
Os combates entre as diferentes forças eclodiram ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano após o grupo palestino Hamas atacar o território israelense, em 7 de outubro. Estima-se que mais de 3 mil palestinos e 1,4 mil israelenses tenham morrido desde então.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, ao centro, escoltado por membros do Hezbollah e legisladores, aponta para o lado israelense durante visita ao parque do Irã, na vila de Maroun el-Rass, na fronteira Líbano-Israel. Sul do Líbano, 28 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 16.10.2023
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Os conflitos, no entanto, perduram desde 1947, quando a Assembleia Geral das Nações Unidas votou a criação de dois Estados — um judeu e um árabe — na margem ocidental do rio Jordão.
Países como Rússia e Brasil têm pedido às duas partes em conflito que cheguem a um cessar-fogo e retornem à mesa de negociações.
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