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Nenhuma censura é capaz de ocultar a natureza colonial do apartheid israelense, diz Palestina na ONU
Nenhuma censura é capaz de ocultar a natureza colonial do apartheid israelense, diz Palestina na ONU
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Representação oficial da Palestina na Organização das Nações Unidas (ONU) condena "desinformação" intencional de Israel acerca do ataque ao Hospital Batista... 18.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-18T16:29-0300
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O órgão responsável pela inserção e fiscalização da segurança e dos direitos da Palestina no âmbito internacional da ONU, a Missão de Observação Permanente do Estado da Palestina nas Nações Unidas, enviou uma declaração às organizações de comunicação internacionais contestando a veracidade dos comentários de Israel após a explosão no complexo hospitalar de al-Ahli.Além disso, o órgão palestino denunciou, segundo sua análise, quão injusta era a acusação de Israel de que a autoria do ataque teria sido de palestinos.A crítica ainda foi além, com a afirmação de que Israel já cometeu diversos crimes de guerra contra a Palestina, dando um ultimato à comunidade internacional de que nada conseguirá apagar os feitos do país.O ataque ao Hospital Batista al-Ahli gerou uma onda de manifestações pelo mundo inteiro. No Líbano, assim como em Praga e nos Estados Unidos, milhares de pessoas se reuniram para protestar contra a política de guerra adotada por Israel. O país, no entanto, mantém sua versão acerca do ocorrido, que também é apoiada pelos Estados Unidos.
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Nenhuma censura é capaz de ocultar a natureza colonial do apartheid israelense, diz Palestina na ONU
16:29 18.10.2023 (atualizado: 17:49 18.10.2023) Representação oficial da Palestina na Organização das Nações Unidas (ONU) condena "desinformação" intencional de Israel acerca do ataque ao Hospital Batista al-Ahli, que deixou cerca de 500 mortos e marcou uma nova etapa do confronto.
O órgão responsável pela inserção e fiscalização da segurança e dos direitos da Palestina no âmbito internacional da ONU, a Missão de Observação Permanente do Estado da Palestina nas Nações Unidas, enviou uma declaração às organizações de comunicação internacionais contestando a veracidade dos comentários de Israel
após a explosão no complexo hospitalar de al-Ahli.
"Qualquer pessoa que tenha experiência em monitorar as agressões militares israelenses contra a população palestina de Gaza fica chocada, embora não surpresa, com a onda de desinformação que está sendo despejada pela máquina de propaganda de Israel no que tange o ataque ao Hospital Batista al-Ahli, em Gaza."
Além disso, o órgão palestino denunciou, segundo sua análise, quão injusta era a acusação de Israel de que a autoria do ataque teria sido de palestinos.
"Durante décadas, sempre que Israel é acusado de uma atrocidade, recorre ao habitual procedimento para tentar encobrir o seu crime: primeiro, nega o seu envolvimento e diz que os palestinos fizeram isso a si próprios. Depois, admite discretamente ter cometido o crime, mas diz que não foi intencional. Depois, afirma estar 'investigando' a situação enquanto espera que a comunidade internacional se esqueça do que aconteceu. Então, no próximo crime, repete o procedimento."
17 de outubro 2023, 14:45
A crítica ainda foi além, com a afirmação de que Israel já cometeu diversos crimes de guerra contra a Palestina, dando um ultimato à comunidade internacional de que nada conseguirá apagar
os feitos do país.
"Nenhum gerenciamento de crise ou censura será capaz de encobrir a natureza colonial e de apartheid de Israel, um Estado que continua a cometer incansavelmente crimes de guerra contra a humanidade e contra uma população sitiada e ocupada."
O ataque ao Hospital Batista al-Ahli gerou uma
onda de manifestações pelo mundo inteiro. No Líbano, assim como em Praga e nos Estados Unidos, milhares de pessoas se reuniram para protestar contra a política de guerra adotada por Israel. O país, no entanto, mantém sua versão acerca do ocorrido, que também é apoiada pelos Estados Unidos.