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Mídia: governo Lula não aceitou 'jogo' dos EUA na ONU e insistirá em negociações sobre Israel-Hamas
Mídia: governo Lula não aceitou 'jogo' dos EUA na ONU e insistirá em negociações sobre Israel-Hamas
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Segundo equipe do chanceler Mauro Vieira, o Brasil não vai se dar por vencido e seguirá buscando acordos que aliviem a "dramática situação humanitária" na... 19.10.2023, Sputnik Brasil
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Ontem (18), os Estados Unidos vetaram o texto proposto pelo Brasil durante sua presidência do Conselho de Segurança da ONU. A proposta recebeu 12 votos favoráveis, mais do que o necessário para a aprovação, mas foi travada pelo veto norte-americano.Entretanto, de acordo com o blog de Valdo Cruz no g1, o governo Lula não aceitou entrar no "jogo" de Joe Biden, e, apesar do veto à resolução, Brasília vai insistir em negociações que discutam um cessar-fogo entre Israel e o Hamas e a criação de corredores humanitários.O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, viajou para Nova York nesta quarta-feira (18) e vai presidir, no próximo dia 24, um debate aberto de alto nível do Conselho de Segurança sobre a temática do Oriente Médio, com discussões sobre o conflito na Palestina, relata a mídia.Ainda de acordo com o colunista, Biden não queria a votação da proposta enquanto estava em viagem a Israel. Sua estratégia era tentar fazer negociações diretamente com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e acertar um corredor humanitário, evitando medidas contra Israel e um cessar-fogo.Países como França e China não só criticaram Washington como fizeram questão de elogiar a condução das negociações pela equipe de diplomatas do Brasil. Paris e Pequim destacaram que o texto acertado era o melhor e o possível neste momento.Além disso, membros do Comitê de Direitos Humanos da ONU ficaram de costas durante discurso da embaixadora dos EUA na organização, Linda Thomas-Greenfield, após o veto ao texto.Na avaliação de diplomatas brasileiros, o veto dos EUA tem ligação com o duelo Biden-Trump nas eleições estadunidenses de 2024. Biden estaria em desvantagem em relação a Trump no tema Oriente Médio.Segundo um integrante do governo brasileiro, não importava o formato da resolução, pois era grande o risco de os norte-americanos rejeitarem a proposta, em busca de protagonismo.
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Mídia: governo Lula não aceitou 'jogo' dos EUA na ONU e insistirá em negociações sobre Israel-Hamas
14:19 19.10.2023 (atualizado: 17:13 19.10.2023) Segundo equipe do chanceler Mauro Vieira, o Brasil não vai se dar por vencido e seguirá buscando acordos que aliviem a "dramática situação humanitária" na Faixa de Gaza, assim como entendimentos favoráveis à solução de dois Estados, um judeu e um árabe.
Ontem (18), os Estados Unidos vetaram o texto proposto pelo Brasil durante sua presidência do Conselho de Segurança da ONU. A proposta recebeu 12 votos favoráveis, mais do que o necessário para a aprovação, mas foi travada pelo veto norte-americano.
Entretanto, de
acordo com o blog de Valdo Cruz no g1,
o governo Lula não aceitou entrar no "jogo" de Joe Biden, e, apesar do veto à resolução, Brasília vai insistir em negociações que discutam um cessar-fogo entre Israel e o Hamas e a criação de corredores humanitários.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil,
Mauro Vieira, viajou para Nova York nesta quarta-feira (18) e vai presidir, no próximo dia 24, um debate aberto de alto nível do
Conselho de Segurança sobre a temática do Oriente Médio, com discussões sobre o conflito na Palestina, relata a mídia.
![Ondas de fumaça aumentam quando bomba aérea é lançada sobre a Torre Jala durante ataque aéreo israelense na cidade de Gaza, controlada pelo movimento palestino Hamas Ondas de fumaça aumentam quando bomba aérea é lançada sobre a Torre Jala durante ataque aéreo israelense na cidade de Gaza, controlada pelo movimento palestino Hamas - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2023](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0a/0e/30829160_0:290:2166:1156_1920x0_80_0_0_9ab19f4e8910e1a2c43212ff20bfc9b4.jpg)
18 de outubro 2023, 13:56
Ainda de acordo com o colunista,
Biden não queria a votação da proposta enquanto estava em viagem a Israel. Sua estratégia era tentar fazer negociações diretamente com o primeiro-ministro israelense,
Benjamin Netanyahu, e acertar um corredor humanitário, evitando medidas contra Israel e um cessar-fogo.
Países como França e China não só criticaram Washington como fizeram questão de elogiar a condução das negociações pela equipe de diplomatas do Brasil. Paris e Pequim destacaram que o texto acertado era o melhor e o possível neste momento.
Além disso, membros do Comitê de Direitos Humanos da ONU ficaram de costas durante discurso da embaixadora dos EUA na organização,
Linda Thomas-Greenfield, após o
veto ao texto.
Na avaliação de diplomatas brasileiros, o veto dos EUA tem ligação com o duelo Biden-Trump nas eleições estadunidenses de 2024. Biden estaria em
desvantagem em relação a Trump no tema Oriente Médio.
Segundo um integrante do governo brasileiro, não importava o formato da resolução, pois era grande o risco de os norte-americanos rejeitarem a proposta, em busca de protagonismo.