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Apoiando desescalada no Oriente Médio, Rússia e China 'se fortalecerão no mundo árabe', diz analista
Apoiando desescalada no Oriente Médio, Rússia e China 'se fortalecerão no mundo árabe', diz analista
Sputnik Brasil
Iniciativas conjuntas da Rússia e da China para diminuir a escalada da situação no Oriente Médio e retomar as negociações de paz entre palestinos e israelenses... 20.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-20T09:46-0300
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A China está disposta a manter relações com Rússia a fim de reduzir as tenções no Oriente Médio e retomar as negociações de paz entre palestinos e israelenses, afirmou anteriormente o enviado especial de Pequim para questões do Oriente Médio, Zhai Jun."A China e a Rússia têm posições praticamente idênticas. Ambos os países declaram a necessidade de um cessar-fogo rápido e afirmam que a saída para essa situação só é possível por meio da criação de dois Estados: Israel e Palestina", disse o pesquisador sênior do Centro de Pesquisas Integradas Europeias e Internacionais da Escola Superior de Economia russa, Vasily Kashin.A posição de Moscou e Pequim "não será aceita por Israel e seus aliados ocidentais", uma vez que os países ocidentais assumem uma posição de apoio inequívoco a Israel, de acordo com o comunicado de Kashin."Essa coordenação ajudará a fortalecer a autoridade da Rússia e da China no mundo árabe", explicou ele.A Rússia e a China podem reforçar a coordenação em organizações internacionais sobre a questão da resolução do conflito israelo-palestino e propor iniciativas conjuntas no âmbito da Organização das Nações Unidas, segundo o comunicado do especialista.A participação de Washington em iniciativas conjuntas entre Moscou e Pequim continua improvável. Isso se deve ao apoio inequívoco dos EUA a Israel, bem como às "relações abaladas" entre Moscou e Washington e à rápida deterioração na cooperação entre a China e os Estados Unidos.Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 360 mil reservistas.
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Apoiando desescalada no Oriente Médio, Rússia e China 'se fortalecerão no mundo árabe', diz analista
Iniciativas conjuntas da Rússia e da China para diminuir a escalada da situação no Oriente Médio e retomar as negociações de paz entre palestinos e israelenses poderiam fortalecer a autoridade desses países no mundo árabe, disse à Sputnik o pesquisador Vasily Kashin.
A China está disposta a manter relações com Rússia a fim de reduzir as
tenções no Oriente Médio e retomar as negociações de paz entre palestinos e israelenses, afirmou anteriormente o enviado especial de Pequim para questões do Oriente Médio, Zhai Jun.
"A China e a Rússia têm posições praticamente idênticas. Ambos os países declaram a necessidade de um
cessar-fogo rápido e afirmam que
a saída para essa situação só é possível por meio da criação de dois Estados: Israel e Palestina", disse o pesquisador sênior do Centro de Pesquisas Integradas Europeias e Internacionais da Escola Superior de Economia russa, Vasily Kashin.
"Apesar do fato de não tomarem partido de ninguém, ambos os países criticam Israel por agir de forma muito cruel", afirmou o pesquisador.
A posição de Moscou e Pequim "não será aceita por Israel e seus aliados ocidentais", uma vez que os países ocidentais assumem uma posição de apoio inequívoco a Israel, de acordo com o comunicado de Kashin.
"Essa coordenação ajudará a fortalecer a autoridade da Rússia e da China no
mundo árabe", explicou ele.
A Rússia e a China podem reforçar a coordenação em organizações internacionais sobre a questão da resolução do conflito israelo-palestino e propor iniciativas conjuntas no âmbito da Organização das Nações Unidas, segundo o comunicado do especialista.
"A Rússia e a China podem formar uma coalizão de países em desenvolvimento, já que ambos os países têm capacidade diplomática especificamente com países não ocidentais. Isso criaria uma base significativa de apoio, podendo também pressionar Israel e o Ocidente", acrescentou Kashin.
A participação de Washington em iniciativas conjuntas entre Moscou e Pequim continua improvável. Isso se deve ao
apoio inequívoco dos EUA a Israel,
bem como às "relações abaladas" entre Moscou e Washington e à rápida deterioração na cooperação entre a China e os Estados Unidos.
20 de outubro 2023, 06:49
Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou
mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel.
Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma
convocação recorde de 360 mil reservistas.