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China diz que relatório do Pentágono sobre 1.000 ogivas nucleares até 2030 'distorce os fatos'

© AP Photo / Liu ZhengMao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, fala em coletiva de imprensa na sede do órgão governamental em Pequim. China, 3 de março de 2023
Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, fala em coletiva de imprensa na sede do órgão governamental em Pequim. China, 3 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2023
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Em um relatório divulgado ontem (19), o Pentágono afirmou que a China terá mais de 500 ogivas nucleares operacionais em seu arsenal e, provavelmente, 1.000 ogivas até 2030.
Hoje (20), Pequim rebateu a afirmação norte-americana e disse que o documento estava repleto de preconceitos, ao mesmo tempo que "distorce os fatos", acrescentando que o governo chinês não tinha a intenção de se envolver em uma corrida armamentista nuclear.

"Em primeiro lugar, o relatório dos Estados Unidos, tal como relatórios semelhantes anteriores, ignora os fatos, está cheio de preconceitos e espalha a teoria da ameaça representada pela China", disse a porta-voz do ministério, Mao Ning, em uma conferência de imprensa em resposta a uma pergunta sobre o relatório estadunidense, segundo a Reuters.

A porta-voz também disse que Pequim "adere firmemente a uma estratégia nuclear de autodefesa e defesa", sempre mantendo suas "forças nucleares no nível mais baixo necessário para a segurança nacional", adicionando que a China "não tem intenção de se envolver em uma corrida armamentista nuclear com qualquer país".
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O relatório acrescentou que a Marinha chinesa tinha mais de 370 navios e submarinos, acima dos 340 navios do ano passado.
"Enquanto qualquer país não usar ou ameaçar usar armas nucleares contra a China, não será ameaçado pelas armas nucleares chinesas", complementou Mao.
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