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Hamas confirma libertação de duas reféns americanas; pelo menos 200 seguem em cárcere
Hamas confirma libertação de duas reféns americanas; pelo menos 200 seguem em cárcere
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O Hamas confirmou nesta sexta-feira (20) a libertação de duas mulheres americanas que estavam reféns desde o dia 7 de outubro, quando o movimento realizou... 20.10.2023, Sputnik Brasil
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A informação foi confirmada por Israel na sequência. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan foram sequestradas na aldeia de Nahal Oz, ao sul do país, próximo à fronteira com a Faixa de Gaza.O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que está na região, comentou a situação. "Os nossos concidadãos suportaram uma provação terrível nos últimos 14 dias, e estou muito feliz por eles se reunirem em breve com a sua família, que está assolada pelo medo", alegou em comunicado.Sequestrados em GazaConforme o Exército de Israel, a maioria das pessoas sequestradas que foi enviada para a Faixa de Gaza ainda está viva. "Também há cadáveres", contou. Entre os reféns, mais de 20 são menores de idade e entre 10 e 20 pessoas possuem mais de 60 anos.O Hamas fez diversos israelenses reféns no dia 7 de outubro, quando militares do grupo invadiram Israel pela fronteira na região sul. Além dos ataques com foguetes que driblaram o sistema de defesa do país e atingiram várias cidades, centenas de pessoas morreram.Isso fez o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarar guerra ao país e iniciar uma ofensiva, que segue intensa há 14 dias. Os principais alvos ficam na Faixa de Gaza, onde um hospital chegou a ser atacado e cerca de 500 pessoas morreram.Pelo menos 5,5 mil pessoas já morreram por conta do conflito, segundo autoridades israelenses e palestinas.Ajuda da Cruz VermelhaA Cruz Vermelha declarou que também ajudou na libertação das duas mulheres americanas, que necessitavam de cuidados médicos urgentes. "O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) ajudou a facilitar esta libertação transportando os reféns de Gaza para Israel, sublinhando o impacto na vida real do nosso papel como ator neutro entre as partes em conflito", afirmou.A entidade disse ainda que "está pronta para ajudar na liberação" de outros reféns mantidos em cativeiro.
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Hamas confirma libertação de duas reféns americanas; pelo menos 200 seguem em cárcere
17:02 20.10.2023 (atualizado: 18:46 20.10.2023) O Hamas confirmou nesta sexta-feira (20) a libertação de duas mulheres americanas que estavam reféns desde o dia 7 de outubro, quando o movimento realizou diversos ataques contra Israel. Cerca de 200 pessoas foram detidas pelo grupo palestino.
"Em resposta aos esforços do Qatar, as Brigadas (Ezzedine) Al-Qassam libertaram dois cidadãos americanos (uma mãe e a sua filha) por razões humanitárias", disse o grupo no Telegram.
A informação foi confirmada por Israel na sequência.
Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan foram sequestradas na aldeia de Nahal Oz, ao sul do país, próximo à
fronteira com a Faixa de Gaza.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que está na região, comentou a situação. "Os nossos concidadãos suportaram uma provação terrível nos últimos 14 dias, e estou muito feliz por eles se reunirem em breve com a sua família, que está assolada pelo medo", alegou em comunicado.
Conforme o Exército de Israel, a maioria das pessoas sequestradas que foi enviada para a Faixa de Gaza ainda está viva. "Também há cadáveres", contou. Entre os reféns, mais de 20 são menores de idade e entre 10 e 20 pessoas possuem mais de 60 anos.
O Hamas fez
diversos israelenses reféns no dia 7 de outubro, quando militares do grupo invadiram Israel pela fronteira na região sul. Além dos ataques com foguetes que driblaram o sistema de defesa do país e atingiram várias cidades, centenas de pessoas morreram.
Isso fez o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarar
guerra ao país e iniciar uma ofensiva, que segue intensa há 14 dias. Os principais alvos
ficam na Faixa de Gaza, onde um hospital chegou a ser atacado e cerca de 500 pessoas morreram.
Pelo menos 5,5 mil pessoas já morreram por conta do conflito, segundo autoridades israelenses e palestinas.
20 de outubro 2023, 13:48
A Cruz Vermelha declarou que também ajudou na libertação das duas mulheres americanas, que necessitavam de cuidados médicos urgentes. "O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) ajudou a facilitar esta libertação transportando os reféns de Gaza para Israel, sublinhando o impacto na vida real do nosso papel como ator neutro entre as partes em conflito", afirmou.
A entidade disse ainda que "está pronta para ajudar na liberação" de outros reféns mantidos em cativeiro.