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Ataque com carro-bomba termina com 6 mortos na Somália

© Sputnik / Yury Abramochkin / Acessar o banco de imagensA capital da Somália, Mogadíscio (foto de arquivo)
A capital da Somália, Mogadíscio (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2023
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A explosão de um carro-bomba deixou seis pessoas mortas e outras nove feridas neste sábado (21) na Somália. O ataque aconteceu próximo ao posto de controle de Ceelasha Biyaha, em Mogadíscio, capital do país. A informação é da Agência de Notícias Nacional da Somália (SONNA).
Segundo a agência, o atentado foi organizado por militantes do grupo radical Al-Shabaab (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e também destruiu casas próximas ao local da explosão.
A explosão foi o quinto incidente terrorista registrado neste ano. Em junho, nove pessoas morreram depois de um ataque promovido pelo grupo extremista a um restaurante também na capital da Somália.
O porta-voz da polícia somali, Sadik Dodishe, disse que "este é o quinto carro que foi improvisado pelos militantes terroristas e tentou entrar na capital, mas as forças de segurança conseguiram impedi-los de prejudicar a sociedade".
Em novembro do ano passado, o ataque a um hotel terminou com outras nove mortes. A organização terrorista controlava uma grande área da Somália, até ser reprimida pelas Forças de Segurança do governo local em 2022. Porém, atos contra comércios, militares e até estruturas públicas continuam no país.
No fim de maio, os militantes atacaram uma base que abrigava tropas de paz da Uganda, a 130 km de Mogadíscio, e deixaram 54 soldados mortos.
Mundioka #150 - Sputnik Brasil, 1920, 16.12.2022
Mundioka
O que querem os radicais islâmicos na Somália?

Ala radical

O Al-Shabaab (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) surgiu de uma ala radical da extinta União das Cortes Islâmicas da Somália em 2006. Desde então, realizou diversos ataques terroristas no país e chegou a ter mais de nove mil combatentes, incluindo estrangeiros.
Nas áreas que controlou no país, impôs uma rígida versão da sharia (lei islâmica), que ia desde o apedrejamento até a morte de mulheres acusadas de adultério. Já quem era acusado de roubo era amputado.
Em 2011, o grupo foi expulso de Mogadíscio e, apesar de ter perdido controle das principais cidades e povoados no país, continuou a exercer influência nas áreas rurais da Somália, com o uso de táticas de guerrilha. Também há registros de atuação no Quênia e na Etiópia.
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