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Netanyahu alerta Hezbollah contra nova frente de guerra na fronteira com o Líbano
Netanyahu alerta Hezbollah contra nova frente de guerra na fronteira com o Líbano
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo (22) que o Hezbollah cometerá "o erro de sua vida" caso inicie uma guerra contra o... 22.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-22T16:15-0300
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Pelo menos 14 comunidades localizadas perto da fronteira precisaram ser evacuadas. "Nós o atacaremos com uma força que eles nem podem imaginar, e as consequências para eles e para o Estado do Líbano serão devastadoras", afirmou o líder israelense.Enquanto o conflito se concentra na Faixa de Gaza, há registros de quase 40 pessoas mortas no Líbano por conta dos ataques, sendo pelo menos quatro civis, incluindo um jornalista da Reuters.O Exército de Israel disse que suas forças "identificaram uma célula terrorista tentando lançar mísseis antitanque na área de Avivim [norte de Israel]", afirmando que "atingiram a célula antes que ela conseguisse realizar o ataque".No sábado (21), o país revelou que conseguiu destruir infraestruturas militares e equipamentos do Hezbollah, que é aliado do Hamas. Apoiado pelo Irã, o movimento já travou uma guerra contra Israel em 2006, quando mais de 1,2 mil pessoas morreram no Líbano.A mídia local informou que aeronaves israelenses sobrevoavam o sul do Líbano neste domingo e que Israel bombardeou vários locais ao longo da fronteira. Já uma das lideranças do Hezbollah declarou que o grupo está pronto para intensificar o envolvimento no conflito.O porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus, advertiu que o Hezbollah estava jogando "um jogo muito, muito perigoso".Já o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, enfatizou que esforços diplomáticos estavam em andamento para "interromper os ataques israelenses ao Líbano" e impedir a propagação do conflito no país, com "todos os esforços para devolver a situação à normalidade".Conflito já deixou mais de seis mil mortosO conflito entre Israel e o Hamas, que começou no dia 7 de outubro após ataques surpresa do movimento, já tem mais de seis mil mortos, segundo autoridades israelenses e palestinas. Mulheres e crianças são a maioria das vítimas. O número de menores mortos nos últimos 16 dias é maior que todo o período registrado na Faixa de Gaza em 20 anos.Por conta dos bombardeios diários, a região, que tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e tem mais de 80% da população em situação de pobreza, enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. A ajuda humanitária só começou a chegar no sábado (21), pela fronteira de Gaza com o Egito.Segundo a ONU, são necessários pelo menos 100 caminhões por dia com alimentos, remédios e água para amenizar o problema no território. O primeiro comboio foi com 20 veículos.Histórico de tensõesO conflito entre palestinos e israelenses, relacionado principalmente a questões territoriais, tem sido uma fonte de tensões e confrontos na região há décadas. A decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois Estados, mas apenas o israelense foi estabelecido.Apesar de concordar com o princípio, Israel até hoje não liberou completamente os territórios palestinos.Em 29 de novembro de 2012, a Palestina recebeu o status de Estado observador nas Nações Unidas, evento que é amplamente considerado o reconhecimento de fato do Estado palestino pela comunidade internacional.
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Netanyahu alerta Hezbollah contra nova frente de guerra na fronteira com o Líbano
16:15 22.10.2023 (atualizado: 17:57 22.10.2023) O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo (22) que o Hezbollah cometerá "o erro de sua vida" caso inicie uma guerra contra o país. A declaração acontece em meio ao aumento das tensões na fronteira israelense com o Líbano, território que abriga o movimento. Netanyahu visitou tropas na localidade.
Pelo menos 14 comunidades localizadas perto da fronteira precisaram ser evacuadas. "Nós o atacaremos com uma força que eles nem podem imaginar, e as consequências para eles e para o Estado do Líbano serão devastadoras", afirmou o líder israelense.
Enquanto o
conflito se concentra na Faixa de Gaza,
há registros de quase 40 pessoas mortas no Líbano por conta dos ataques, sendo pelo menos quatro civis, incluindo um jornalista da Reuters.
O Exército de Israel disse que suas forças "identificaram uma célula terrorista tentando lançar mísseis antitanque na área de Avivim [norte de Israel]", afirmando que "atingiram a célula antes que ela conseguisse realizar o ataque".
22 de outubro 2023, 12:49
No sábado (21), o país revelou que conseguiu destruir
infraestruturas militares e equipamentos do Hezbollah, que é aliado do Hamas. Apoiado pelo Irã, o movimento já travou uma guerra contra Israel em 2006, quando mais de
1,2 mil pessoas morreram no Líbano.
A mídia local informou que aeronaves israelenses sobrevoavam o sul do Líbano neste domingo e que Israel bombardeou vários locais ao longo da fronteira. Já uma das lideranças do Hezbollah declarou que o grupo está pronto para intensificar o envolvimento no conflito.
O porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus, advertiu que o Hezbollah estava jogando "um jogo muito, muito perigoso".
"Estão escalando a situação. Vemos mais e mais ataques a cada dia. O Estado libanês está realmente disposto a comprometer o que resta da prosperidade e da soberania libanesa em prol de terroristas em Gaza?",
questionou à AFP.
Já o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, enfatizou que esforços diplomáticos estavam em andamento para "interromper os ataques israelenses ao Líbano" e impedir a propagação do conflito no país, com "todos os esforços para devolver a situação à normalidade".
Conflito já deixou mais de seis mil mortos
O
conflito entre Israel e o Hamas, que começou no dia 7 de outubro após ataques surpresa do movimento, já tem
mais de seis mil mortos, segundo autoridades israelenses e palestinas. Mulheres e crianças são a maioria das vítimas. O número de menores mortos nos últimos 16 dias é maior que todo o período registrado na Faixa de Gaza em 20 anos.
Por conta dos bombardeios diários, a região, que tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e tem mais de 80% da população em situação de pobreza, enfrenta uma crise humanitária sem precedentes. A ajuda humanitária só começou a chegar no sábado (21), pela fronteira de Gaza com o Egito.
Segundo a ONU,
são necessários pelo menos 100 caminhões por dia com alimentos, remédios e água para amenizar o problema no território.
O primeiro comboio foi com 20 veículos.22 de outubro 2023, 07:33
O conflito entre palestinos e israelenses, relacionado principalmente a questões territoriais, tem sido uma fonte de tensões e confrontos na região há décadas. A decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois Estados, mas apenas o israelense foi estabelecido.
Apesar de concordar com o princípio, Israel até hoje não liberou completamente os territórios palestinos.
Em 29 de novembro de 2012, a Palestina recebeu o status de Estado observador nas Nações Unidas, evento que é amplamente considerado o reconhecimento de fato do Estado palestino pela comunidade internacional.