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Analista: revelações sobre atentado contra Dugina mostram que CIA percebe derrota ucraniana
Analista: revelações sobre atentado contra Dugina mostram que CIA percebe derrota ucraniana
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Um ano depois do assassinato da jornalista Daria Dugina, novas revelações sobre o crime foram divulgadas pela mídia norte-americana. Enquanto Kiev negou até... 23.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-23T18:35-0300
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As fontes do jornal também informaram que a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, no original) investiu muitos recursos desde 2015 para transformar os serviços de inteligência da Ucrânia em "aliados poderosos contra Moscou".O ex-oficial de inteligência da CIA e funcionário do Departamento de Estado Larry Johnson sugere que o momento das revelações do jornal americano pode não ser uma coincidência.CIA deveria se distanciar dos crimes da UcrâniaPara o ex-oficial, a CIA deveria se distanciar dos crimes cometidos pelo SBU, cada vez mais focado em assassinar pessoas consideradas inimigas do país.Johnson questionou o treinamento fornecido pela CIA aos serviços de inteligência ucranianos, já que as técnicas mencionadas — como a maneira como a bomba que matou Dugina foi contrabandeada para a Rússia — têm pouco a ver com o trabalho de inteligência real.Para o ex-oficial da CIA, "a Rússia tem uma inteligência humana muito melhor sobre o que a Ucrânia vai fazer do que a Ucrânia tem sobre o que a Rússia vai fazer".O assassinatoDaria Dugina, filha do renomado filósofo russo Aleksandr Dugin, foi assassinada em 20 de agosto de 2022, quando um dispositivo explosivo plantado em seu carro detonou.Uma investigação realizada pelas autoridades russas revelou que a bomba foi plantada por Natalia Vovk, uma nacional ucraniana que trabalhava para os serviços especiais do país.
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Analista: revelações sobre atentado contra Dugina mostram que CIA percebe derrota ucraniana
18:35 23.10.2023 (atualizado: 12:57 24.10.2023) Um ano depois do assassinato da jornalista Daria Dugina, novas revelações sobre o crime foram divulgadas pela mídia norte-americana. Enquanto Kiev negou até agora seu envolvimento, o Washington Post relatou, citando suas fontes, que o assassinato foi orquestrado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).
As
fontes do jornal também informaram que a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, no original) investiu
muitos recursos desde 2015 para transformar os serviços de inteligência da Ucrânia em "aliados poderosos contra Moscou".
O ex-oficial de inteligência da CIA e funcionário do Departamento de Estado Larry Johnson sugere que o momento das
revelações do jornal americano pode não ser uma coincidência.
"Você tem que se perguntar: por que isso foi publicado agora? Porque isso não foi criado por capricho. Há um propósito por trás disso. Eu o vejo como um indicativo de que a CIA percebe que a guerra na Ucrânia está perdida e que não terá sucesso […]. Portanto, eles estão começando a divulgar sua história sobre o que tentaram fazer de bom. E não é culpa nossa. Os ucranianos às vezes saíram dos trilhos e fizeram coisas ruins", disse ele à Sputnik.
CIA deveria se distanciar dos crimes da Ucrânia
Para o ex-oficial, a CIA deveria se distanciar dos crimes cometidos pelo SBU, cada vez mais focado em assassinar pessoas consideradas inimigas do país.
"Se você tem pessoas fazendo coisas que você vê como contraproducentes para sua política e, nesse caso, realmente assassinando jornalistas, isso é uma violação para a CIA. Mas, novamente, a CIA tem seus representantes dentro das fileiras que encontram maneiras de [se] justificar e dizer que está tudo bem”, declarou.
Johnson questionou o
treinamento fornecido pela CIA aos serviços de inteligência ucranianos, já que as técnicas mencionadas —
como a maneira como a bomba que matou Dugina foi contrabandeada para a Rússia — têm pouco a ver com o trabalho de inteligência real.
"O objetivo da inteligência é recrutar pessoas do outro lado que têm acesso a informações que você deseja e não pode obter por outros meios. E você deseja recrutá-los e obter essas informações sem alertar o outro lado de que […] tem acesso a essas informações", explicou.
Para o ex-oficial da CIA, "a Rússia tem uma inteligência humana muito melhor sobre o que a Ucrânia vai fazer do que a Ucrânia tem sobre o que a Rússia vai fazer".
Daria Dugina, filha do renomado filósofo russo Aleksandr Dugin, foi assassinada em 20 de agosto de 2022, quando um dispositivo explosivo plantado em seu carro detonou.
Uma investigação realizada pelas
autoridades russas revelou que a bomba foi plantada por Natalia Vovk, uma nacional ucraniana que trabalhava para os serviços especiais do país.