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Decisão turca de avançar com candidatura da Suécia à OTAN pressiona Hungria por ação, diz mídia
Decisão turca de avançar com candidatura da Suécia à OTAN pressiona Hungria por ação, diz mídia
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A Turquia tem sido uma das últimas resistências para adesão da Suécia, junto à Hungria. Com a decisão do presidente turco ontem (23), o país húngaro volta aos... 24.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-24T11:22-0300
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Na segunda-feira (23), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, enviou ao parlamento do país a proposta para entrada da Suécia na OTAN – no que seria um dos últimos obstáculos ao acesso do país nórdico na aliança militar.A decisão turca virou a atenção dos holofotes da Aliança Atlântica para outro país: a Hungria. Junto com Ancara, Budapeste representa a maior resistência entre os países-membros da aliança para o ingresso de Estocolmo no organismo.O parlamento húngaro ainda não agendou uma votação sobre a adesão sueca. No ano passado, o país do premiê Viktor Orbán aprovou rapidamente a candidatura finlandesa à OTAN, depois de Erdogan ter dito que o seu país avançaria. Budapeste já havia dito que não atrapalharia a Suécia quando Ancara aceitasse a oferta, relata a Bloomberg.No entanto, a reunião de Orbán com o presidente russo, Vladimir Putin, no início deste mês, levou os aliados de Budapeste na OTAN a levantarem preocupações.O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, enviou uma carta a todos os Estados-membros há cerca de uma semana, dizendo que a Suécia deveria se tornar membro o mais tardar até a reunião dos ministros das Relações Exteriores da aliança, marcada para 28 e 29 de novembro, segundo a mídia.Hoje (24), Stoltenberg, deverá reunir-se com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, em Estocolmo. A ministra sueca para os Assuntos da União Europeia, Jessika Roswall, disse a jornalistas hoje que planeja falar com o seu homólogo húngaro sobre a adesão à OTAN.A Suécia comprometeu-se a cooperar mais estreitamente com a Turquia para combater as atividades do grupo curdo PKK, que é designado como organização terrorista pela UE. Desde que apresentou a sua candidatura à OTAN, o país nórdico também introduziu leis novas e mais rigorosas sobre o terrorismo e aprovou a venda de armas à Turquia.Os legisladores do Partido AK e do aliado nacionalista MHP são sensíveis a qualquer sinal de tolerância por parte de Estocolmo com os apoiantes dos militantes curdos e dos protestos que consideram desrespeitosos.Erdogan também relacionou a questão da adesão às negociações da Turquia com os Estados Unidos para a compra de caças F-16.Entretanto, não há garantia de que o parlamento turco agirá rapidamente, a menos que seja ordenado por Erdogan, escreve a agência.Espera-se agora que o parlamento da Turquia marque uma data para começar a debater a candidatura da Suécia à adesão na comissão de relações exteriores, que eventualmente decidirá se enviará o protocolo de adesão ao plenário para uma votação final.A Suécia e a Finlândia candidataram-se à adesão à OTAN no ano passado, após o começo da operação russa na Ucrânia. O ingresso de Helsinque foi selado em abril passado, em uma grande expansão da aliança, mas a candidatura da Suécia é, em alguns aspectos, a mais importante.
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Decisão turca de avançar com candidatura da Suécia à OTAN pressiona Hungria por ação, diz mídia
11:22 24.10.2023 (atualizado: 12:25 24.10.2023) A Turquia tem sido uma das últimas resistências para adesão da Suécia, junto à Hungria. Com a decisão do presidente turco ontem (23), o país húngaro volta aos holofotes, uma vez Budapeste já havia dito que não atrapalharia a Suécia quando Ancara aceitasse avançar.
Na segunda-feira (23), o presidente da Turquia,
Recep Tayyip Erdogan, enviou ao parlamento do país
a proposta para entrada da Suécia na OTAN – no que seria um dos últimos obstáculos ao acesso do país nórdico na aliança militar.
A decisão turca virou a atenção dos holofotes da Aliança Atlântica para outro país: a Hungria. Junto com Ancara, Budapeste representa a maior resistência entre os países-membros da aliança para o ingresso de Estocolmo no organismo.
O parlamento húngaro ainda não agendou uma votação sobre a adesão sueca. No ano passado, o país do premiê
Viktor Orbán aprovou rapidamente a candidatura finlandesa à OTAN, depois de Erdogan ter dito que o seu país avançaria. Budapeste já havia dito que não atrapalharia a Suécia quando Ancara aceitasse a oferta,
relata a Bloomberg.
No entanto, a reunião de Orbán com o presidente russo,
Vladimir Putin, no início deste mês, levou os aliados de Budapeste na OTAN
a levantarem preocupações.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, enviou uma carta a todos os Estados-membros há cerca de uma semana, dizendo que a Suécia deveria se tornar membro o mais tardar até a reunião dos ministros das Relações Exteriores da aliança, marcada para 28 e 29 de novembro, segundo a mídia.
Hoje (24), Stoltenberg, deverá reunir-se com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, em Estocolmo. A ministra sueca para os Assuntos da União Europeia, Jessika Roswall, disse a jornalistas hoje que planeja falar com o seu homólogo húngaro sobre a adesão à OTAN.
"Esperamos também uma decisão rápida da Hungria e queremos tornar-nos membros o mais rapidamente possível", disse Roswall em Luxemburgo.
A Suécia comprometeu-se a cooperar mais estreitamente com a Turquia para combater as
atividades do grupo curdo PKK, que é designado como organização terrorista pela UE. Desde que apresentou a sua candidatura à OTAN, o país nórdico também introduziu leis novas e mais rigorosas sobre o terrorismo e aprovou a venda de armas à Turquia.
Os legisladores do Partido AK e do aliado nacionalista MHP são sensíveis a qualquer sinal de tolerância por parte de Estocolmo com os apoiantes dos militantes curdos e dos protestos que consideram desrespeitosos.
Erdogan também relacionou a questão da adesão às negociações da
Turquia com os Estados Unidos para a compra de caças F-16.
Entretanto, não há garantia de que o parlamento turco agirá rapidamente, a menos que seja ordenado por Erdogan, escreve a agência.
Espera-se agora que o parlamento da Turquia marque uma data para
começar a debater a candidatura da Suécia à adesão na comissão de relações exteriores, que eventualmente decidirá se enviará o
protocolo de adesão ao plenário para uma votação final.
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Suécia e a Finlândia candidataram-se à adesão à OTAN no ano passado, após o começo da operação russa na Ucrânia. O ingresso de Helsinque foi selado em abril passado, em uma grande expansão da aliança, mas a candidatura da Suécia é, em alguns aspectos, a mais importante.
