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Hamas e Jihad Islâmica afirmam ter realizado ataques contra Tel Aviv
Hamas e Jihad Islâmica afirmam ter realizado ataques contra Tel Aviv
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As alas militares dos movimentos Hamas e Jihad Islâmica confirmaram nesta quarta-feira (25) que bombardearam Tel Aviv, maior cidade de Israel, em resposta aos... 25.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-25T18:38-0300
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Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas nas cidades israelenses de Rishon LeZion e Petah Tikva por conta dos ataques, informou o Times of Israel. Não há confirmação de mortos, e Israel ainda não se manifestou oficialmente sobre o ataque.O conflito já dura quase 20 dias e deixa os quase 2,3 milhões de habitantes da Faixa de Gaza em uma crise humanitária sem precedentes. Diante dos mais de 18 mil feridos, os hospitais do território estão à beira de um colapso total.Além dos bombardeios diários que destroem a região, Gaza sofre bloqueios de Israel por terra, ar e água, o que dificulta a chegada da ajuda internacional. Os comboios com alimentos, água e medicamentos só conseguiram entrar no território no último sábado (21), pela fronteira com o Egito.Cruz Vermelha diz que situação é preocupanteA porta-voz da Cruz Vermelha no Oriente Médio, Imene Trabelsi, afirmou à Sputnik nesta quarta que "a população da Faixa de Gaza não tem acesso às necessidades mínimas de comida, água e segurança. Infelizmente, pelo 18º ano consecutivo, o povo precisa do básico, mas agora a situação humanitária é catastrófica".Além disso, a representante da organização lembra que é necessário que todas as partes trabalhem para que o número suficiente de alimentos, remédios e água atravessem a fronteira.Quase 20 dias de conflitoNa manhã de 7 de outubro, Israel sofreu um ataque com foguetes em escala sem precedentes a partir da Faixa de Gaza, anunciada pelo braço militar do movimento palestino Hamas. Depois disso, os combatentes do grupo entraram nas zonas fronteiriças no sul de Israel.O país entrou em estado de guerra, e ataques aéreos foram iniciados. Em poucos dias, os militares assumiram o controle de todas as áreas povoadas perto da fronteira com Gaza e realizam bombardeios contra alvos, incluindo civis. Há expectativa de uma nova fase da guerra por terra, o que levaria à morte pelo menos 15 mil pessoas, estima a Autoridade Palestina.Cerca de 220 pessoas seguem mantidas reféns pelo Hamas desde o ataque do dia 7 de outubro, e a porta-voz da Cruz Vermelha alegou que a entidade trabalha pela liberação, principalmente das mais debilitadas."Estamos em contato com todas as partes interessadas, incluindo o Hamas. Lembro também que nosso objetivo desde o início era visitar todos os reféns, tentar abrir a porta para que eles se comuniquem com suas famílias. Estamos prontos para participar de todas as futuras operações de libertação", finalizou.
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Hamas e Jihad Islâmica afirmam ter realizado ataques contra Tel Aviv
18:38 25.10.2023 (atualizado: 19:48 25.10.2023) As alas militares dos movimentos Hamas e Jihad Islâmica confirmaram nesta quarta-feira (25) que bombardearam Tel Aviv, maior cidade de Israel, em resposta aos ataques contra civis na Faixa de Gaza. O número de mortos no conflito já ultrapassa 8 mil, sendo a maioria palestinos.
"As Brigadas Al-Qassam [o braço militar do Hamas] retomaram os bombardeios a Tel Aviv, em resposta ao massacre de civis pelos sionistas [Israel]", disse o braço militar do Hamas em comunicado.
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas nas cidades israelenses de Rishon LeZion e Petah Tikva por conta dos ataques,
informou o Times of Israel.
Não há confirmação de mortos, e Israel ainda não se manifestou oficialmente sobre o ataque.
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conflito já dura quase 20 dias e
deixa os quase 2,3 milhões de habitantes da Faixa de Gaza em uma crise humanitária sem precedentes. Diante dos mais de 18 mil feridos, os hospitais do território estão à beira de um colapso total.
Além dos bombardeios diários que destroem a região, Gaza sofre bloqueios de Israel por terra, ar e água, o que dificulta a chegada da ajuda internacional. Os comboios com alimentos, água e medicamentos só conseguiram entrar no território no último sábado (21), pela fronteira com o Egito.
25 de outubro 2023, 18:01
Cruz Vermelha diz que situação é preocupante
A porta-voz da Cruz Vermelha no Oriente Médio, Imene Trabelsi, afirmou à Sputnik nesta quarta que "a população da Faixa de Gaza não tem acesso às necessidades mínimas de comida, água e segurança. Infelizmente, pelo 18º ano consecutivo, o povo precisa do básico, mas agora a situação humanitária é catastrófica".
Além disso, a representante da organização lembra que é
necessário que todas as partes trabalhem para que o número suficiente de alimentos, remédios e água atravessem a fronteira.
"Apenas ajuda humanitária não é suficiente, porque os trabalhadores precisam de condições adequadas para receber, transportar e distribuir as doações dentro da Faixa de Gaza, o que requer um cessar-fogo e ações militares temporárias para que a população possa respirar e os serviços humanitários possam cumprir sua missão de prestação de ajuda", defendeu.
Quase 20 dias de conflito
Na manhã de 7 de outubro, Israel sofreu um ataque com foguetes em escala sem precedentes a partir da Faixa de Gaza, anunciada pelo braço militar do movimento palestino Hamas. Depois disso, os combatentes do grupo entraram nas zonas fronteiriças no sul de Israel.
O país entrou em estado de guerra, e ataques aéreos foram iniciados. Em poucos dias, os
militares assumiram o controle de todas as áreas povoadas perto da fronteira com Gaza e realizam bombardeios contra alvos, incluindo civis. Há expectativa de uma
nova fase da guerra por terra, o que levaria à morte pelo menos 15 mil pessoas, estima a Autoridade Palestina.
Cerca de 220 pessoas seguem mantidas reféns pelo Hamas desde o ataque do dia 7 de outubro, e a porta-voz da Cruz Vermelha alegou que a entidade trabalha pela liberação, principalmente das mais debilitadas.
"Estamos em contato com todas as partes interessadas, incluindo o Hamas. Lembro também que nosso objetivo desde o início era visitar todos os reféns, tentar abrir a porta para que eles se comuniquem com suas famílias. Estamos prontos para participar de todas as futuras operações de libertação", finalizou.