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Na contramão de candidata derrotada, partido de oposição argentino não vai apoiar Milei no 2º turno
Na contramão de candidata derrotada, partido de oposição argentino não vai apoiar Milei no 2º turno
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Membro da aliança de centro-direita Juntos pela Mudança, que encabeçou a candidatura da ex-ministra Patricia Bullrich, a União Cívica Radical (UCR) da... 25.10.2023, Sputnik Brasil
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"A UCR não apoiará nenhum dos dois candidatos", anunciou o partido, que também é oposição do governo do presidente Alberto Fernández, que não tenta a reeleição. O peronista apoia o ministro da Economia, Sergio Massa, no pleito.Em seu comunicado, a sigla reafirmou que não apoiará nenhum dos candidatos que competem no segundo turno. Massa venceu o primeiro turno com 36,6% dos votos, uma diferença de 6,7 pontos percentuais para Milei.Após a reunião de seu comitê nacional, a UCR reivindicou sua "extensa história na defesa da democracia" e lembrou que 10 dos 24 governadores do país fazem parte do partido, que tem ainda "centenas de prefeitos, 93 deputados [dos 257] e 24 senadores [dos 72]".A sigla ainda responsabilizou o presidente Alberto Fernández, a vice-presidente Cristina Kirchner e o candidato "pelo atual estado do país, que convive com empobrecimento, processo inflacionário, corrupção e deterioração social e econômica".Sobre Milei, a UCR criticou seu "extremismo demagógico" e o acusou de atentar contra a democracia.Ruptura iminenteA posição da UCR foi divulgada após a ex-candidata presidencial Patricia Bullrich apoiar Javier Milei para o segundo turno das eleições, marcado para 19 de novembro.O presidente da UCR e governador da província de Jujuy (norte), Gerardo Morales, considerou "muito grave" o acordo fechado durante um jantar na véspera entre Milei e Bullrich, junto com Macri, e afirmou que tanto o ex-presidente quanto a ex-candidata estão "fora da coalizão".
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Na contramão de candidata derrotada, partido de oposição argentino não vai apoiar Milei no 2º turno
19:54 25.10.2023 (atualizado: 14:09 26.10.2023) Membro da aliança de centro-direita Juntos pela Mudança, que encabeçou a candidatura da ex-ministra Patricia Bullrich, a União Cívica Radical (UCR) da Argentina anunciou nesta quarta-feira (25) que não vai apoiar a candidatura do economista Javier Milei. A postura é diferente de Bullrich, que vai apoiar o nome da extrema-direita.
"A UCR não apoiará nenhum dos dois candidatos", anunciou o partido, que também é oposição do governo do presidente Alberto Fernández, que não tenta a reeleição. O
peronista apoia o ministro da Economia, Sergio Massa, no pleito.
Em seu comunicado, a sigla reafirmou que
não apoiará nenhum dos candidatos que competem no segundo turno.
Massa venceu o primeiro turno com 36,6% dos votos, uma diferença de 6,7 pontos percentuais para Milei.
"Os argentinos votaram, e são os únicos donos dos votos. Nenhum líder é dono deles. Cada um decidirá sua preferência no segundo turno", disse a UCR, que participou do governo do ex-presidente Mauricio Macri (2015–2019), derrotado por Fernández em 2019.
Após a reunião de seu comitê nacional, a UCR reivindicou sua "extensa história na defesa da democracia" e lembrou que 10 dos 24 governadores do país fazem parte do partido, que tem ainda "centenas de prefeitos, 93 deputados [dos 257] e 24 senadores [dos 72]".
A sigla ainda responsabilizou o presidente Alberto Fernández, a vice-presidente Cristina Kirchner e o candidato "pelo atual estado do país, que convive com empobrecimento, processo inflacionário, corrupção e deterioração social e econômica".
Sobre Milei, a UCR
criticou seu "extremismo demagógico" e o acusou de atentar contra a democracia.
22 de outubro 2023, 22:22
A posição da UCR foi divulgada após a ex-candidata presidencial Patricia Bullrich apoiar Javier Milei para o segundo turno das eleições, marcado para 19 de novembro.
"Com Milei, temos diferenças, mas estamos diante do dilema de mudança ou continuidade mafiosa para a Argentina e de acabar com a vergonha do presente", disse em uma coletiva de imprensa.
O presidente da UCR e governador da província de Jujuy (norte), Gerardo Morales,
considerou "muito grave" o acordo fechado durante um jantar na véspera entre Milei e Bullrich, junto com Macri, e afirmou que tanto o ex-presidente quanto a
ex-candidata estão "fora da coalizão".
"Isso me dá vergonha alheia; é uma falta de respeito para o radicalismo", disse Morales em uma coletiva de imprensa.