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Espionagem na Abin: PF descobre programa de invasão em massa de computadores
Espionagem na Abin: PF descobre programa de invasão em massa de computadores
Sputnik Brasil
A Polícia Federal descobriu que dispositivos invasivos eram utilizados por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para invasão em massa de... 26.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-26T23:05-0300
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Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (25) pelo canal televisivo, a ferramenta de invasão por meio de um malware era utilizada para acessar conteúdo de computadores via disparo de um e-mail, por mensagem de texto, por WhatsApp Web e por acesso físico ao computador. A investigação agora busca descobrir quantos computadores foram infectados, espionados e quem são os alvos. Ainda segundo a reportagem, as informações seguem sob sigilo para não atrapalhar os desdobramentos das apurações.A descoberta ocorreu depois que a Polícia Federal realizou buscas e apreensões de materiais na sede da Abin e em domicílios de servidores, na última sexta-feira (20), para apurar suspeita de rastreamento ilegal de celulares por servidores do órgão.Nesta terça-feira (24) a Abin exonerou seu secretário de Planejamento e Gestão, Maurício Fortunato Pinto, e mais dois servidores, que já haviam sido afastados na operação de sexta-feira passada.De acordo com a PF, um software de monitoramento (FirstMile) foi utilizado ilegalmente milhares de vezes para monitorar jornalistas, ministros e opositores do antigo governo federal, por meio do GPS dos celulares das vítimas. A ferramenta, produzida por uma empresa israelense, foi usada nos três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro. A Abin reitera que a ferramenta deixou de ser utilizada em maio de 2021.O diretor do órgão durante esse período era Alexandre Ramagem, que atualmente é membro do mesmo partido político que Bolsonaro, o PL. A revelação do uso inadequado do programa espião veio à tona em março, por meio do jornal O Globo, o que levou à abertura de uma investigação na Diretoria de Inteligência da Polícia Federal.
https://noticiabrasil.net.br/20231024/abin-exonera-tres-servidores-em-meio-a-investigacao-da-pf-sobre-uso-de-software-espiao-31034933.html
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Espionagem na Abin: PF descobre programa de invasão em massa de computadores
23:05 26.10.2023 (atualizado: 06:09 27.10.2023) A Polícia Federal descobriu que dispositivos invasivos eram utilizados por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para invasão em massa de computadores, de acordo com apuração da TV Globo.
Segundo
informações divulgadas nesta quinta-feira (25) pelo canal televisivo, a ferramenta de invasão por
meio de um malware era utilizada para acessar conteúdo de computadores via disparo de um e-mail, por mensagem de texto, por WhatsApp Web e por acesso físico ao computador.
A investigação agora busca descobrir
quantos computadores foram infectados, espionados e quem são os alvos. Ainda segundo a reportagem, as informações seguem sob sigilo para não atrapalhar os desdobramentos das apurações.
A descoberta ocorreu depois que a Polícia Federal realizou buscas e apreensões de materiais na sede da Abin e em domicílios de servidores, na última sexta-feira (20), para apurar suspeita de rastreamento ilegal de celulares por servidores do órgão.
Nesta terça-feira (24) a Abin exonerou seu secretário de Planejamento e Gestão, Maurício Fortunato Pinto, e mais dois servidores, que já haviam sido afastados na operação de sexta-feira passada.
24 de outubro 2023, 16:52
De acordo com a PF, um software de monitoramento (
FirstMile) foi
utilizado ilegalmente milhares de vezes para monitorar jornalistas, ministros e opositores do antigo governo federal, por meio do
GPS dos celulares das vítimas. A ferramenta,
produzida por uma empresa israelense, foi usada nos três primeiros anos do
governo de Jair Bolsonaro. A Abin
reitera que a ferramenta deixou de ser utilizada em maio de 2021.
O diretor do órgão durante esse período era
Alexandre Ramagem, que atualmente é membro do mesmo
partido político que Bolsonaro, o PL. A revelação do uso inadequado do
programa espião veio à tona em março, por meio do jornal O Globo, o que levou à abertura de uma investigação na Diretoria de Inteligência da Polícia Federal.