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Países europeus ignoram cessar-fogo ao pedir corredor humanitário na Faixa de Gaza
Países europeus ignoram cessar-fogo ao pedir corredor humanitário na Faixa de Gaza
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Saúde em colapso, estoques de alimentos no fim e relatos de pessoas recorrendo a fontes de água poluídas. A crise sem precedentes que atinge a Faixa de Gaza... 26.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-26T19:15-0300
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O documento da entidade, que é aliada histórica de Israel, foi divulgado nesta quinta-feira (26) após discussões intensas sobre o conflito entre Israel e Hamas. O número de mortes já ultrapassa 8,5 mil, sendo mais de 7 mil só na Faixa de Gaza. Mais de 18 mil pessoas também ficaram feridas, o que deixou os hospitais em situação de colapso.Apesar de não defender o cessar-fogo, a União Europeia elogiou "iniciativas diplomáticas de paz" e pediu a realização de uma conferência internacional sobre a crise no Oriente Médio "em um futuro próximo".Com o aumento das tensões com o Hezbollah, na fronteira entre Israel e Líbano e, também, na Síria, os líderes europeus destacaram a necessidade de "evitar uma escalada do conflito na região". Para isso, defendeu a necessidade de incluir a Autoridade Nacional Palestina nas conversas.Conflito já dura quase 20 diasEm 7 de outubro, o Hamas lançou milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza em um ataque sem precedentes que driblou o sistema de defesa de Israel. Além de atingir várias cidades, o movimento invadiu o país por meio das fronteiras na porção sul. Na sequência, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país estava em guerra.Em resposta, o Exército israelense mobilizou 360 mil reservistas, iniciou ataques aéreos diários e também se prepara para uma ofensiva terrestre. Segundo a Autoridade Nacional Palestina, a operação pode deixar entre 10 mil a 15 mil pessoas mortas.Desde 9 de outubro, Israel mantém o enclave palestino sem suprimentos básicos, apesar de ter retomado no dia 16 de outubro o fornecimento de água para o sul de Gaza. A ajuda humanitária com comida e medicamentos só começou a chegar no sábado (21).Israel ainda lançou uma ordem de evacuação para que metade da população de Gaza, que tem 2,3 milhões de habitantes, se desloque para a região sul. Apesar disso, os bombardeios aumentaram nessa porção do território. Pelo menos 200 pessoas ainda são mantidas reféns pelo Hamas.Países como Rússia e Brasil apelaram a Israel e ao Hamas para que cessem as hostilidades e negociem um cessar-fogo. Ademais, aumentam as vozes a favor da solução de dois Estados como a única via possível para alcançar uma paz duradoura na região.
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Países europeus ignoram cessar-fogo ao pedir corredor humanitário na Faixa de Gaza
19:15 26.10.2023 (atualizado: 19:30 26.10.2023) Saúde em colapso, estoques de alimentos no fim e relatos de pessoas recorrendo a fontes de água poluídas. A crise sem precedentes que atinge a Faixa de Gaza, por conta dos bombardeios constantes de Israel, fez a União Europeia pedir a criação de corredores humanitários. Apesar disso, não há nenhuma defesa ao cessar-fogo no documento.
"O Conselho Europeu expressa profunda preocupação com a deterioração da situação humanitária em Gaza, solicitando um acesso humanitário contínuo, rápido, seguro e sem obstáculos, que assegure a entrega de ajuda àqueles que dela necessitam, utilizando todas as medidas necessárias, incluindo corredores humanitários e pausas por motivos humanitários",
informa em comunicado.
O documento da entidade,
que é aliada histórica de Israel, foi divulgado nesta quinta-feira (26) após discussões intensas sobre o conflito entre Israel e Hamas.
O número de mortes já ultrapassa 8,5 mil, sendo mais de 7 mil só na Faixa de Gaza. Mais de 18 mil pessoas também ficaram feridas, o que deixou os hospitais em situação de colapso.
Apesar de
não defender o cessar-fogo, a União Europeia elogiou "iniciativas diplomáticas de paz" e pediu a realização de uma conferência internacional sobre a crise no Oriente Médio "em um futuro próximo".
![Forças de Defesa de Israel (FDI) fazem ataque aéreo em Rafah, na Faixa de Gaza, na tarde de 13 de outubro de 2023 Forças de Defesa de Israel (FDI) fazem ataque aéreo em Rafah, na Faixa de Gaza, na tarde de 13 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.10.2023](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0a/0d/30813298_0:209:3071:1437_1920x0_80_0_0_8a607fca69ccb7558098a7c838d8961e.jpg)
26 de outubro 2023, 14:18
Com o aumento das tensões com o Hezbollah, na fronteira entre Israel e Líbano e, também, na Síria, os líderes europeus destacaram a necessidade de "evitar uma escalada do conflito na região". Para isso, defendeu a necessidade de incluir a Autoridade Nacional Palestina nas conversas.
"O Conselho Europeu sublinha veementemente o direito de Israel de se defender, em conformidade com o direito internacional e o direito humanitário internacional. Reitera o seu apelo ao Hamas para que liberte imediatamente todos os reféns, sem qualquer condição prévia", acrescentou.
Conflito já dura quase 20 dias
Em 7 de outubro, o Hamas lançou milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza em um ataque sem precedentes que driblou o sistema de defesa de Israel. Além de atingir várias cidades, o movimento invadiu o país por meio das fronteiras na porção sul. Na sequência, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país estava em guerra.
Em resposta, o Exército israelense mobilizou 360 mil reservistas, iniciou ataques aéreos diários e também se prepara para uma ofensiva terrestre. Segundo a Autoridade Nacional Palestina, a operação pode deixar entre 10 mil a 15 mil pessoas mortas.
Desde 9 de outubro, Israel mantém o enclave palestino sem suprimentos básicos, apesar de ter retomado no dia 16 de outubro o fornecimento de água para o sul de Gaza. A ajuda humanitária com comida e medicamentos só começou a chegar no sábado (21).
Israel ainda lançou uma
ordem de evacuação para que metade da população de Gaza, que tem 2,3 milhões de habitantes, se desloque para a região sul.
Apesar disso, os bombardeios aumentaram nessa porção do território. Pelo menos 200 pessoas ainda são mantidas reféns pelo Hamas.
Países como
Rússia e Brasil apelaram a Israel e ao Hamas para que cessem as hostilidades e negociem um cessar-fogo. Ademais, aumentam as vozes a favor da solução de dois Estados como a única via possível para alcançar uma paz duradoura na região.