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Operação militar especial russa
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Especialistas ocidentais não esperam que Kiev vença guerra de atrito com Rússia, diz mídia

© Foto / Twitter / @UAWeaponsMorteiro italiano Mod 63 de 120 mm usado pelas forças ucranianas
Morteiro italiano Mod 63 de 120 mm usado pelas forças ucranianas - Sputnik Brasil, 1920, 27.10.2023
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Os militares e analistas ocidentais tiram a mesma conclusão após o início da contraofensiva ucraniana: o Exército de Kiev não fez progresso significativo e, o mais importante, não está mais avançado, escreve o jornal francês Le Monde.
Quando os militares ucranianos começaram suas primeiras tentativas de atacar as posições russas, eles tinham grandes esperanças para essa operação, observa a publicação.
Assim, durante toda a primavera (Hemisfério Norte) a Ucrânia acumulou homens e equipamentos para romper as defesas construídas pela Rússia em milhares de quilômetros da linha de frente.
Ao todo, 12 brigadas de cerca de 35.000 militares foram formadas especialmente para manobras. Alguns deles estavam equipados com modernos veículos blindados ocidentais, mas apesar das inúmeras tentativas de romper a defesa russa, o Exército ucraniano está parando.

"As 12 brigadas mobilizadas pelos ucranianos para a contraofensiva foram parcialmente desperdiçadas, e os soldados ainda estavam presos na primeira linha de defesa russa", afirma uma fonte do jornal, não muito otimista sobre as capacidades da Ucrânia para realizar contra-ataque.

De acordo com especialistas, a falta de progresso das Forças Armadas da Ucrânia é resulta de qualidade da linha de defesa das forças russas, que surpreendeu muitos.
O jornal relembra que as tropas russas cavaram centenas de quilômetros de trincheiras, plantaram dezenas de milhares de minas antitanque e antipessoal e cobriram os campos com "dentes de dragão".
No início de sua contraofensiva, o Exército ucraniano tentou realizar ataques em larga escala envolvendo um número significativo de homens e equipamentos, mas logo teve que desistir de suas ambições devido ao comando insuficiente do combate de armas combinadas.

Além disso, a publicação destaca que agora o conflito chega na fase de atrito, e para Kiev tal desenvolvimento representa mais riscos do que para Moscou.

Muitos especialistas também estão preocupados com o fato de a Ucrânia poder enfrentar dificuldades em 2024 devido à falta de munições, não podendo restaurar totalmente a quantidade de equipamentos ocidentais desgastados e tendo dificuldades em atrair novos militares.
Enfim, o inverno para Kiev promete ser difícil, conclui a publicação. O artigo relembra que há um ano, nesta época do ano, as tropas russas atacaram a infraestrutura energética da Ucrânia e tudo indica que Moscou adotará a mesma estratégia nos próximos meses com um aumento de recursos estrondoso.
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