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Israel só vai lançar operação em Gaza após receber sistemas de defesa antimísseis dos EUA, diz mídia

© AFP 2023 / Menahem KahanaSoldados do Exército israelense participam de exercício em centro de treinamento de guerra urbana que simula a Cidade de Gaza, em 16 de janeiro de 2023
Soldados do Exército israelense participam de exercício em centro de treinamento de guerra urbana que simula a Cidade de Gaza, em 16 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.10.2023
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As autoridades de Israel planejam iniciar a operação terrestre em Gaza só após receber os sistemas de defesa antiaérea dos EUA, escreve o jornal The Jerusalem Post, com referência a suas fontes.
Observa-se que a liderança militar e política de Israel, ao planejar uma operação terrestre em Gaza, teme a retaliação por parte do movimento Hezbollah e do Irã.
Além disso, um dos resultados práticos foi a expectativa adicional de mais sistemas de defesa antiaérea americana para desencorajar o Hezbollah de responder quando as Forças de Defesa de Israel lançarem uma operação na Faixa de Gaza.
Outras fontes do jornal dizem que, antes do início da operação, a liderança israelense quer cortar, tanto quanto possível, todos os canais de contrabando de armas para a Faixa de Gaza, a fim de evitar uma guerra de guerrilha contra as tropas israelenses por militantes do Hamas.
A publicação relata que generais israelenses de alto escalão sob condição de anonimato disseram que o Exército está disposto a assumir o risco da operação para tentar salvar o maior número possível de reféns, mas a liderança militar está ciente do alto grau de complexidade da missão.
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Em resposta, o Exército israelense mobilizou 360 mil reservistas, iniciou ataques aéreos diários e também se prepara para uma ofensiva terrestre. Segundo a Autoridade Nacional Palestina, a operação pode deixar entre dez mil a 15 mil pessoas mortas.
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