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Empresa: trabalhadores da usina de Fukushima hospitalizados após serem molhados com água contaminada

© AP Photo / Hiro KomaeReator nuclear Nº 5, no centro-esquerda, e reator 6 por trás de tanques com água tratada, mas ainda radioativa, na usina nuclear de Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão
Reator nuclear Nº 5, no centro-esquerda, e reator 6 por trás de tanques com água tratada, mas ainda radioativa, na usina nuclear de Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão - Sputnik Brasil, 1920, 29.10.2023
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O Japão começou a liberar a água da usina nuclear de Fukushima no oceano em 24 de agosto, apesar das objeções dos países vizinhos e pescadores locais. O total de água radioativa tratada que permanece nos depósitos é estimado em 1,34 milhão de toneladas.
Na quarta-feira (25), quatro trabalhadores que estavam limpando tubos para liberar a água da usina de Fukushima ficaram molhados com água radioativa. Dois deles foram hospitalizados por precaução, de acordo com a operadora da usina Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco, na sigla em inglês).
"Foi-nos dito que o estado dos dois trabalhadores que foram hospitalizados é estável" disse o porta-voz da Tepco.
De acordo com a operadora da usina, os dois funcionários hospitalizados registraram níveis de radiação iguais ou superiores a 4 becquerels por centímetro quadrado, o limite considerado seguro.
Ambos os trabalhadores permanecerão no hospital por aproximadamente duas semanas para exames de acompanhamento. A Tepco está investigando como o acidente aconteceu e está revisando medidas para evitar sua recorrência.
A usina nuclear de Fukushima Daiichi fica nas cidades costeiras de Okuma e Futaba, vista do porto de pesca de Ukedo na cidade de Namie, nordeste do Japão, quarta-feira, 2 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.09.2023
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Operadora da usina de Fukushima detecta trítio pela 1ª vez na água desde o despejo no oceano
Em 24 de agosto deste ano, a operadora da usina de Fukushima começou a vazar mais de um milhão de toneladas de água para o mar, suscitando fortes críticas por parte de Pequim, que descreveu a medida como "extremamente egoísta" e "irresponsável".
A Tepco e as autoridades japonesas asseguram que o vazamento – um processo que durará pelo menos 30 anos – não afetará o meio marinho nem a saúde humana, uma vez que a água é tratada para eliminar a maior parte das substâncias radioativas, exceto o trítio.
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