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Marca de roupas dos EUA, Abercrombie & Fitch, é processada por tráfico sexual

© AFP 2023 / LAURENT FIEVETEm 5 de agosto de 2012, um homem usa seu telefone celular para tirar fotos de modelos masculinos de topless acenando para uma multidão de curiosos da loja de roupas Abercrombie & Fitch, que será inaugurada em breve em Hong Kong
Em 5 de agosto de 2012, um homem usa seu telefone celular para tirar fotos de modelos masculinos de topless acenando para uma multidão de curiosos da loja de roupas Abercrombie & Fitch, que será inaugurada em breve em Hong Kong - Sputnik Brasil, 1920, 29.10.2023
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A varejista de roupas estadunidense Abercrombie & Fitch está sendo alvo de um processo coletivo motivo por dezenas de supostas vítimas no tribunal federal de Nova York. A rede teria encorajado e acobertado a exploração sexual de aspirantes a modelos masculinos pelo ex-CEO, Michael Jeffries.
O processo cita não só Jeffries, seu parceiro de longa data, Matthew Smith, sua empresa Jeffries Family Office LLC, mas também a própria marca de roupas Abercrombie & Fitch.
Segundo documentos, a empresa deu apoio e acobertou o comportamento predatório de seus executivos e, inclusive, teria permitido a Jeffries "acesso irrestrito a fundos corporativos" para pagar suas vítimas. O processo argumenta que a empresa "sabia que [Jeffries] estava envolvido em atividades ilegais e não se importava".
Mais de 100 homens foram supostamente abusados.
"Jeffries foi tão importante para a lucratividade da marca que lhe foi dada total autonomia para desempenhar seu papel como CEO da maneira que achasse adequado, inclusive por meio do flagrante tráfico sexual internacional e abuso de possíveis modelos da Abercrombie", afirma o processo.
Supostamente, Jeffries pagava para olheiros abordarem jovens atraentes com ofertas de se tornarem o novo rosto da marca de moda, convidá-los para viagens e levá-los para alguma de suas propriedades, dentro ou fora dos EUA, onde teriam sido abusados sexualmente sob o disfarce de testes legítimos para modelos.

"Cada um dos modelos foi então forçado a usar drogas e a participar de atos sexuais com Jeffries e outros, incluindo Smith, tudo sob a direção de Jeffries", diz o processo.

Esse processo de seleção teria sido "normalizado" por todos os agentes e funcionários que os modelos tivessem contato ao longo do caminho, desde olheiros, que muitas vezes exigiam eles próprios favores sexuais, ao fotógrafo estrela da marca, Bruce Weber, que também foi o acusado de agressão sexual por mais de 20 modelos.
"A Abercrombie se beneficiou financeiramente porque, como subproduto do empreendimento de tráfico sexual, [Abercrombie] foi capaz de empregar modelos masculinos para promover ainda mais a imagem de sua marca, ao mesmo tempo em que manteve Jeffries feliz e produtivo, permitindo-lhe reformular a imagem da empresa e transformá-la em uma líder desse setor bilionário", argumenta o processo.
Em declaração à CNN no início do mês, após uma reportagem da BBC na qual oito homens descreveram abusos de Jeffries e Smith, a Abercrombie & Fitch afirmou que "não estava ciente das alegações de má conduta sexual" do ex-CEO, e enfatizou que Jeffries e sua equipe deixaram a empresa há mais de uma década.
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