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Marca de roupas dos EUA, Abercrombie & Fitch, é processada por tráfico sexual
Marca de roupas dos EUA, Abercrombie & Fitch, é processada por tráfico sexual
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A varejista de roupas estadunidense Abercrombie & Fitch está sendo alvo de um processo coletivo motivo por dezenas de supostas vítimas no tribunal federal de... 29.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-29T00:07-0300
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O processo cita não só Jeffries, seu parceiro de longa data, Matthew Smith, sua empresa Jeffries Family Office LLC, mas também a própria marca de roupas Abercrombie & Fitch. Segundo documentos, a empresa deu apoio e acobertou o comportamento predatório de seus executivos e, inclusive, teria permitido a Jeffries "acesso irrestrito a fundos corporativos" para pagar suas vítimas. O processo argumenta que a empresa "sabia que [Jeffries] estava envolvido em atividades ilegais e não se importava".Mais de 100 homens foram supostamente abusados.Supostamente, Jeffries pagava para olheiros abordarem jovens atraentes com ofertas de se tornarem o novo rosto da marca de moda, convidá-los para viagens e levá-los para alguma de suas propriedades, dentro ou fora dos EUA, onde teriam sido abusados sexualmente sob o disfarce de testes legítimos para modelos.Esse processo de seleção teria sido "normalizado" por todos os agentes e funcionários que os modelos tivessem contato ao longo do caminho, desde olheiros, que muitas vezes exigiam eles próprios favores sexuais, ao fotógrafo estrela da marca, Bruce Weber, que também foi o acusado de agressão sexual por mais de 20 modelos."A Abercrombie se beneficiou financeiramente porque, como subproduto do empreendimento de tráfico sexual, [Abercrombie] foi capaz de empregar modelos masculinos para promover ainda mais a imagem de sua marca, ao mesmo tempo em que manteve Jeffries feliz e produtivo, permitindo-lhe reformular a imagem da empresa e transformá-la em uma líder desse setor bilionário", argumenta o processo.Em declaração à CNN no início do mês, após uma reportagem da BBC na qual oito homens descreveram abusos de Jeffries e Smith, a Abercrombie & Fitch afirmou que "não estava ciente das alegações de má conduta sexual" do ex-CEO, e enfatizou que Jeffries e sua equipe deixaram a empresa há mais de uma década.
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Marca de roupas dos EUA, Abercrombie & Fitch, é processada por tráfico sexual
00:07 29.10.2023 (atualizado: 00:08 29.10.2023) A varejista de roupas estadunidense Abercrombie & Fitch está sendo alvo de um processo coletivo motivo por dezenas de supostas vítimas no tribunal federal de Nova York. A rede teria encorajado e acobertado a exploração sexual de aspirantes a modelos masculinos pelo ex-CEO, Michael Jeffries.
O processo cita não só Jeffries, seu parceiro de longa data, Matthew Smith, sua empresa Jeffries Family Office LLC, mas também a própria marca de roupas Abercrombie & Fitch.
Segundo documentos, a empresa deu apoio e acobertou o comportamento predatório de seus executivos e, inclusive, teria permitido a Jeffries "acesso irrestrito a fundos corporativos" para pagar suas vítimas. O processo argumenta que a empresa "sabia que [Jeffries] estava envolvido em atividades ilegais e não se importava".
Mais de 100 homens foram supostamente abusados.
"Jeffries
foi tão importante para a lucratividade da marca que lhe foi dada total autonomia para desempenhar seu papel como CEO da maneira que achasse adequado, inclusive por meio do
flagrante tráfico sexual internacional e abuso de possíveis modelos da Abercrombie", afirma o processo.
Supostamente, Jeffries pagava para olheiros abordarem jovens atraentes com ofertas de se tornarem
o novo rosto da marca de moda, convidá-los para viagens e levá-los para
alguma de suas propriedades, dentro ou fora dos EUA,
onde teriam sido abusados sexualmente sob o disfarce de testes legítimos para modelos.
"Cada um dos modelos foi então forçado a usar drogas e a participar de atos sexuais com Jeffries e outros, incluindo Smith, tudo sob a direção de Jeffries", diz o processo.
Esse processo de seleção teria sido "normalizado" por todos os agentes e funcionários que os modelos tivessem contato ao longo do caminho, desde olheiros, que muitas vezes exigiam eles próprios favores sexuais, ao fotógrafo estrela da marca, Bruce Weber, que também foi o acusado de agressão sexual por mais de 20 modelos.
"A Abercrombie se beneficiou financeiramente porque, como subproduto do empreendimento de tráfico sexual, [Abercrombie] foi capaz de empregar modelos masculinos para promover ainda mais a imagem de sua marca, ao mesmo tempo em que manteve Jeffries feliz e produtivo, permitindo-lhe reformular a imagem da empresa e transformá-la em uma líder desse setor bilionário", argumenta o processo.
Em declaração à CNN no início do mês, após uma reportagem da BBC na qual oito homens descreveram
abusos de Jeffries e Smith, a Abercrombie & Fitch afirmou que "não estava ciente
das alegações de má conduta sexual" do ex-CEO, e enfatizou que Jeffries e sua equipe deixaram a empresa há mais de uma década.
24 de outubro 2023, 21:06