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Sancionar a Rússia 'não faz sentido', diz MRE da Hungria

© AP Photo / Darko VojinovicPeter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores da Hungria, durante coletiva de imprensa com Nikola Selakovic, seu homólogo sérvio (fora da foto), em Belgrado, Sérvia, 7 de fevereiro de 2022
Peter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores da Hungria, durante coletiva de imprensa com Nikola Selakovic, seu homólogo sérvio (fora da foto), em Belgrado, Sérvia, 7 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.10.2023
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Em declaração à Sputnik, o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, afirmou que o país não vai apoiar a próxima rodada de sanções europeias contra Moscou se essa incluir medidas contra o setor energético.
Segundo Szijjarto, qualquer restrição à energia russa prejudicaria os interesses nacionais de Budapeste. "Posso afirmar com certeza: se o próximo pacote contiver algo que contradiga os nossos interesses nacionais, definitivamente não concordaremos com a sua adoção", afirmou o diplomata.
"O limite para nós obviamente diz respeito à energia, gás, petróleo, energia nuclear e quaisquer outros aspectos que possam prejudicar a economia da nossa nação", afirmou.
Szijjarto voltou a afirmar sua opinião de que as sanções contra a Rússia não funcionaram da forma que o os países ocidentais esperavam, e diz que não vê sentido em prosseguir com a política. "A política de sanções simplesmente não funciona. As sanções podem prejudicar a Rússia […] mas causam certamente maiores danos à economia europeia, aos países europeus", afirmou.

"Se as sanções causam mais danos àqueles que as impõem do que àqueles contra quem são dirigidas, então qual é o sentido de continuar com elas?", questionou o político húngaro.

O ministro observou que a Rússia tem fornecido gás natural à Hungria de forma constante durante seu contrato de 15 anos com a estatal russa de energia Gazprom. Ele acrescentou também que Budapeste espera continuar a comprar gás russo mesmo que a Ucrânia, através da qual recebe o combustível, decida não prorrogar o seu contrato de trânsito com a Rússia em 2024.
"Não tenho a certeza de que a Ucrânia esteja preparada para perder tantas receitas, [mas] se necessário, estamos prontos para discutir as alternativas, porque consideramos que se trata de uma questão técnica", disse.
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