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Brasil deixa de pagar taxa anual de 5,1 milhões de euros para entrar na OCDE

© AP Photo / François MoriSede da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris, França
Sede da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris, França - Sputnik Brasil, 1920, 31.10.2023
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Taxa é paga anualmente à organização por países candidatos. A candidatura do Brasil foi formalizada no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas perdeu impulso no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem como prioridade o Sul Global.
O Brasil deixou de pagar a taxa de 5,1 milhões de euros (cerca de R$ 27 milhões), relativa ao processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A fatura remete ao processo de adesão iniciado em outubro de 2022, no governo do então presidente Jair Bolsonaro. Desde então, a discussão sobre o tema perdeu impulso no governo do presidente Lula.
Neste ano, o Brasil pagou apenas 1,3 milhão de euros para integrar comissões da OCDE e para ter algumas de suas políticas públicas avaliadas por técnicos da organização.
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"Não há interesse do atual governo em dar andamento a esse processo. A prioridade é o Sul Global", disse o coordenador-geral do Grupo de Análise de Estratégia Internacional do Instituto de Relações Internacionais, da Universidade de São Paulo (USP), Alberto Pfeifer, segundo noticiou o Poder360.
A taxa de 5,1 milhões de euros é cobrada pela OCDE anualmente de países candidatos a entrar na organização. Para deixar de pagar a fatura, o país deve desistir da sua candidatura. Como o processo de adesão é demorado, a estimativa é que a entrada do Brasil na organização não seja efetivada antes de 2026.
Atualmente, além do Brasil, há outros quatro países candidatos a entrar na OCDE: Romênia, Croácia, Bulgária e Peru. A Indonésia está para formalizar a candidatura em 2024. A Argentina foi convidada a formalizar a candidatura em 2022.
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