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Exército de Israel afirma ter matado mais 1 comandante do Hamas

© AP Photo / Tsafrir AbayovNa Faixa de Gaza, soldados israelenses patrulham a área de uma cerimônia, em 7 de dezembro de 2021
Na Faixa de Gaza, soldados israelenses patrulham a área de uma cerimônia, em 7 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 01.11.2023
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Em postagem no Telegram, Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam que Muhammad A'sar foi morto em um ataque aéreo. Segundo o Exército israelense, ele era responsável pelas unidades de mísseis antitanques do Hamas.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram ter matado um dos comandantes do grupo palestino Hamas nesta quarta-feira (1º). A informação foi comunicada em postagem no canal do Telegram das FDI.

"Com base na inteligência das FDI e da ISA [Autoridade de Segurança de Israel], um caça das FDI atingiu Muhammad A'sar, chefe da Unidade de Mísseis Antitanque do Hamas na Faixa de Gaza. A'sar era responsável por todas as unidades de mísseis antitanques do Hamas na Faixa de Gaza, comandava as unidades de rotina e auxiliava em atividades de emergência do grupo", diz a postagem.

O comunicado acrescenta que, sob o comando de A'sar, "vários ataques com mísseis antitanques foram realizados contra civis e soldados das FDI".
Tropas israelenses conduzem operação na área da cidade de Jabalia, Faixa de Gaza - Sputnik Brasil, 1920, 01.11.2023
Panorama internacional
Novo ataque de Israel deixa 80 pessoas mortas em Jabalia, na Faixa de Gaza, diz mídia dos EUA
As FDI promovem uma ofensiva na Faixa de Gaza com ataques aéreos e incursão terrestre. O governo israelense afirma que a ofensiva tem como objetivo eliminar o Hamas.
Porém, as ações da FDI têm sido alvo de forte crítica da comunidade internacional por promover o massacre indiscriminado de civis na Faixa de Gaza, contrariando os princípios do direito internacional humanitário.
Recentemente, a Bolívia anunciou o rompimento das relações diplomáticas com Israel. Posteriormente, Chile e Colômbia convocaram seus embaixadores no país para prestar esclarecimentos sobre as violações perpetradas pelo governo israelense na Faixa de Gaza.
Em uma reunião com líderes religiosos, o presidente russo, Vladimir Putin, classificou a situação no Oriente Médio como tragédia humanitária e afirmou que a luta contra o terrorismo não pode ser realizada de acordo com o notório princípio da responsabilidade coletiva.
"Para nós, o óbvio [no conflito entre Hamas e Israel] é que pessoas inocentes não devem ser responsabilizadas por crimes cometidos por outros. A luta contra o terrorismo não pode ser realizada de acordo com o notório princípio da responsabilidade coletiva, quando idosos e mulheres também morrem, crianças, famílias inteiras", disse o presidente russo.
Nesta quarta-feira (1º), o Ministério da Saúde palestino atualizou o número de mortos na ofensiva israelense na Faixa de Gaza e na escalada de violência na Cisjordânia.
Segundo a pasta, 8.730 palestinos morreram e 22 mil ficaram feridos em decorrência dos ataques de Israel na Faixa de Gaza. Na Cisjordânia, foram 130 mortos e 2.100 feridos.
Entretanto, a contagem foi divulgada horas antes do novo ataque contra o campo de refugiados de Jabalia que, de acordo com a mídia dos EUA, deixou pelo menos 80 mortos.
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