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Memorando vazado dos EUA revela preocupações de diplomatas com a política de Biden sobre Israel
Memorando vazado dos EUA revela preocupações de diplomatas com a política de Biden sobre Israel
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Funcionários do Departamento de Estado, em um memorando vazado, teriam criticado a abordagem do governo Biden ao conflito Israel-Hamas, pedindo uma condenação... 06.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-06T17:47-0300
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De acordo com o Politico, nesta segunda-feira (6), um memorando dos EUA vazado detalhou dois pedidos de funcionários do Departamento de Estado norte-americano: endossar um cessar-fogo e adotar uma abordagem mais equilibrada nas comunicações públicas e privadas sobre Israel, incluindo a discussão aberta das preocupações sobre as táticas militares israelenses e o tratamento dado aos palestinos.De autoria de dois funcionários de nível médio com experiência em Oriente Médio, o memorando também reconhece o legítimo direito e obrigação de Israel de buscar justiça contra o grupo palestino Hamas durante o ataque-surpresa de 7 de outubro, ao mesmo tempo em que considera o subsequente elevado número de vítimas palestinas — principalmente civis, muitos deles crianças — inaceitável."Quando Israel apoia a violência dos colonos e a tomada ilegal de terras ou emprega o uso excessivo da força contra os palestinos, devemos comunicar publicamente que isso vai contra os nossos valores norte-americanos, para que Israel não aja impunemente."O memorando, que foi marcado como "sensível, mas não classificado", destacou ainda que as falhas nas mensagens dos EUA "contribuem para a percepção pública regional de que os Estados Unidos são um ator tendencioso e desonesto, que na melhor das hipóteses não avança e na pior das hipóteses prejudica interesses dos EUA em todo o mundo."O Departamento de Estado não fez comentários ao meio de comunicação à luz do documento vazado.
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Memorando vazado dos EUA revela preocupações de diplomatas com a política de Biden sobre Israel
17:47 06.11.2023 (atualizado: 18:22 06.11.2023) Funcionários do Departamento de Estado, em um memorando vazado, teriam criticado a abordagem do governo Biden ao conflito Israel-Hamas, pedindo uma condenação mais pública das ações israelenses.
De
acordo com o Politico, nesta segunda-feira (6), um memorando dos EUA vazado detalhou dois pedidos de funcionários do Departamento de Estado norte-americano:
endossar um cessar-fogo e adotar uma abordagem mais equilibrada nas comunicações públicas e privadas sobre Israel, incluindo a discussão aberta das preocupações sobre as táticas militares israelenses e o
tratamento dado aos palestinos.
De autoria de dois funcionários de nível médio com experiência em Oriente Médio, o memorando também reconhece o legítimo direito e obrigação de Israel de buscar justiça
contra o grupo palestino Hamas durante o ataque-surpresa de 7 de outubro, ao mesmo tempo em que
considera o subsequente elevado número de vítimas palestinas — principalmente civis, muitos deles crianças —
inaceitável.
"Devemos criticar publicamente as violações das normas internacionais por parte de Israel, tais como a incapacidade de limitar as operações ofensivas a alvos militares legítimos", afirma o conteúdo do documento.
"Quando
Israel apoia a violência dos colonos e a tomada ilegal de terras ou emprega o uso excessivo da força contra os palestinos,
devemos comunicar publicamente que isso vai contra os nossos valores norte-americanos, para que Israel não aja impunemente."
O memorando, que foi marcado como "
sensível, mas não classificado", destacou ainda que as falhas nas mensagens dos EUA "contribuem para a percepção pública regional de que os Estados Unidos são um ator
tendencioso e desonesto, que na melhor das hipóteses não avança e na pior das hipóteses prejudica interesses dos EUA em todo o mundo."
O Departamento de Estado não fez comentários ao meio de comunicação à luz do documento vazado.
6 de novembro 2023, 15:41
Em 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque-surpresa com foguetes em grande escala contra Israel a partir da Faixa de Gaza e rompeu a fronteira, matando e raptando pessoas nas comunidades israelenses vizinhas.
Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou o bloqueio total da Faixa de Gaza, onde vivem mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, alimentos e combustível. O bloqueio foi posteriormente aliviado, para permitir a entrada de caminhões com ajuda humanitária. A escalada do conflito resultou em milhares de pessoas mortas e feridas em ambos os lados.