Mídia revela estratégias que China pode usar para 'detonar' Taiwan e EUA

© AP Photo / Mark SchiefelbeinSubmarino nuclear tipo 094A da classe Jin da Marinha chinesa participa de um desfile naval para comemorar o 70º aniversário da fundação da Marinha chinesa no mar perto de Qingdao, na província de Shandong no leste da China, em 23 de abril de 2019.
Submarino nuclear tipo 094A da classe Jin da Marinha chinesa participa de um desfile naval para comemorar o 70º aniversário da fundação da Marinha chinesa no mar perto de Qingdao, na província de Shandong no leste da China, em 23 de abril de 2019. - Sputnik Brasil, 1920, 06.11.2023
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A Bloomberg recordou que Taiwan está próximo de suas eleições presidenciais em 2024, o que pode elevar as tensões com a China, aumentando a crise na região.
De acordo com a mídia, caso a situação fique ainda pior na região, com as eleições em Taiwan e intromissão dos EUA, os chineses podem tomar providências sistemáticas, coerção de guerra curta, bem como uma total invasão, embargos, bombardeios e medidas menores contra ilha.
A mídia destaca que o governo chinês tenta obter vitórias sem conflitos, contudo tem força suficiente para devastar seus inimigos caso seja necessário, e nesse caso, Taiwan teria chances remotas de ter sucesso, e certamente, sofreria muitas baixas.
Além do combate direto, a China pode liquidar Taiwan, embargado, tirando e isolando a ilha do cenário mundial, além de uma investida em ataques cibernéticos contra instituições financeiras e infraestruturas econômicas, destruindo a economia da ilha, que não teria outra escolha a não ser se render à China.
O mesmo vale para os EUA, que mesmo que tentassem enviar seus submarinos para combater a China, sofreriam um revés devido às dificuldades do cenário, incluindo a vasta distância.
Nesse caso, os chineses ainda poderiam realizar um bombardeio destruidor com mísseis balísticos contra a ilha, liquidando rodovias, portos e outras estruturas importantes, atingindo não apenas a ilha como também as bases americanas no Pacífico Ocidental.
Segundo a mídia, na pior das hipóteses, a China poderia lançar uma invasão total, com ataque aéreo massivo contra forças e infraestruturas críticas na região, bem como ataques com mísseis contra as forças dos EUA nas bases em Guam e no Japão, o que certamente traria sérias consequências não só para Taiwan como para os EUA, que seguem elevando a tensão em torno da ilha e do gigante asiático.
Teste de míssil chinês - Sputnik Brasil, 1920, 05.11.2023
China desenvolve 'assassino de submarinos' com IA em meio à presença dos EUA na região
Pequim vê Taiwan como uma província renegada que pertence por direito à China, de acordo com a política de Uma Só China. A ilha autogovernada não declarou formalmente a independência, mas afirma já ser independente e, entretanto, mantém laços próximos com os EUA. Estes, por sua vez, expressaram nos últimos anos a vontade de "conter" a China e o seu desenvolvimento.
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