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Em crise por conta de ajuda à Ucrânia, Alemanha pode taxar super-ricos para financiar Exército
Em crise por conta de ajuda à Ucrânia, Alemanha pode taxar super-ricos para financiar Exército
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Em entrevista, Saskia Esken, vice-líder do partido do chanceler alemão, Olaf Scholz, diz considerar a medida justa. A União Europeia tem sofrido uma recessão... 07.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-07T17:12-0300
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O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD, na língua original), do chanceler alemão Olaf Scholz, está cogitando um possível imposto sobre milionários e bilionários como forma de cobrir as crescentes necessidades das Forças Armadas da Alemanha.A informação foi dada nesta terça-feira (7) pela vice-líder do partido, Saskia Esken, em entrevista ao portal de notícias alemão t-online.Na entrevista, Esken destaca que a Alemanha enfrenta uma crise econômica sem precedentes, alimentada, entre outros fatores, pelo conflito na Ucrânia.Esken afirmou que Berlim terá de apresentar um novo plano de financiamento para as suas Forças Armadas quando o fundo especial, no valor de 100 bilhões de euros (cerca de R$ 521 bilhões), se esgotar. Ela acrescentou que a criação do que classificou como "imposto de crise temporário" poderia resolver o problema. Esken disse estar convicta de que seria justo taxar pessoas com rendimentos excessivamente elevados.Em junho de 2022, o Bundestag e o Bundesrat — ambas as câmaras do Parlamento alemão — aprovaram a iniciativa de Scholz de criar um fundo especial para a Bundeswehr — as Forças Armadas alemãs — no valor de 100 bilhões de euros (cerca de R$ 521 bilhões).A União Europeia tem sofrido com uma recessão persistente, e a Alemanha — a maior economia do bloco — tem sofrido ainda mais graças a uma crise de energia relacionada ao bloqueio do fornecimento de energia russo pela União Europeia. Como resultado, o apoio ao SPD vem se deteriorando.Nas eleições regionais de outubro, o partido sofreu uma grave derrota nas regiões da Baviera e em Hesse, apresentando os piores resultados em ambos os estados desde a Segunda Guerra Mundial.
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Em crise por conta de ajuda à Ucrânia, Alemanha pode taxar super-ricos para financiar Exército
17:12 07.11.2023 (atualizado: 18:29 07.11.2023) Em entrevista, Saskia Esken, vice-líder do partido do chanceler alemão, Olaf Scholz, diz considerar a medida justa. A União Europeia tem sofrido uma recessão persistente que afeta, em especial, a Alemanha, a maior economia do bloco.
O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD, na língua original), do chanceler alemão Olaf Scholz,
está cogitando um possível imposto sobre milionários e bilionários como forma de cobrir as crescentes necessidades das
Forças Armadas da Alemanha.
A informação foi dada nesta terça-feira (7) pela vice-líder do partido, Saskia Esken, em
entrevista ao portal de notícias alemão t-online.
Na entrevista, Esken destaca que a Alemanha enfrenta uma crise econômica sem precedentes, alimentada, entre outros fatores, pelo conflito na Ucrânia.
"A guerra na Ucrânia, a inflação, a guerra no Oriente Médio, que não ficará sem consequências. Estamos lidando com múltiplas crises que não podem ser superadas sem fundos adicionais do orçamento normal."
Esken afirmou que Berlim terá de apresentar um novo plano de financiamento para as suas Forças Armadas quando o fundo especial, no valor de 100 bilhões de euros (cerca de R$ 521 bilhões), se esgotar. Ela acrescentou que a criação do que classificou como "imposto de crise temporário" poderia resolver o problema. Esken disse estar convicta de que seria justo taxar pessoas com rendimentos excessivamente elevados.
"Mesmo em anos de crise, observamos ativos privados muito elevados e rendimentos extremamente altos na Alemanha crescerem significativamente, enquanto outros lutavam por sua existência. Portanto, há aqueles que se beneficiam dessas crises", disse Esken.
Em junho de 2022, o Bundestag e o Bundesrat — ambas as câmaras do Parlamento alemão —
aprovaram a iniciativa de Scholz de criar um fundo especial para a Bundeswehr — as Forças Armadas alemãs — no valor de 100 bilhões de euros (cerca de R$ 521 bilhões).
A União Europeia tem sofrido com uma recessão persistente, e a Alemanha — a maior economia do bloco — tem sofrido ainda mais graças a uma crise de energia relacionada ao bloqueio do fornecimento de energia russo pela União Europeia. Como resultado, o apoio ao SPD vem se deteriorando.
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eleições regionais de outubro, o partido sofreu uma grave derrota nas regiões da Baviera e em Hesse,
apresentando os piores resultados em ambos os estados desde a Segunda Guerra Mundial.