Países Baixos vão fornecer à Romênia 5 caças F-16 para treinar pilotos ucranianos
11:58 07.11.2023 (atualizado: 13:59 07.11.2023)
© AP Photo / Mindaugas KulbisUm caça F-16 da Força Aérea portuguesa e um caça F-16 da Força Aérea romena que participam da Missão de Policiamento Aéreo do Báltico, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), operam no espaço aéreo da Lituânia, em 22 de maio de 2023
© AP Photo / Mindaugas Kulbis
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Os Países Baixos e a Dinamarca foram os primeiros a concordar em fornecer à Ucrânia caças F-16. A Casa Branca confirmou que a Ucrânia vai receber caças de países terceiros após a conclusão da formação dos seus pilotos.
A ministra da Defesa dos Países Baixos, Kajsa Ollongren, anunciou que Haia tem planos de entregar o lote inicial de caças F-16 a Kiev até 2024. Além disso, os Países Baixos pretendem enviar de 12 a 18 desses caças para um centro de treinamento, que vai estar sob gestão romena, para treinar pilotos ucranianos.
"Cinco F-16 holandeses estão indo hoje para a Base Aérea de Fetesti, na Romênia. Em breve, um centro de treinamento para operações de F-16 vai ser estabelecido lá para treinar pilotos dos Estados-membros da OTAN e da Ucrânia", escreveu Ollongren na plataforma de mídia social X (anteriormente Twitter).
O embaixador da Rússia no Reino dos Países Baixos, Aleksandr Shulgin, disse à Sputnik que o governo holandês está fazendo vista grossa ao fato de que a entrega de seus caças F-16 a Kiev pode prolongar o conflito na Ucrânia e causar ainda mais sofrimento ao povo ucraniano.
Como mencionado anteriormente, os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão preparados para fornecer à Ucrânia uma frota significativa de mais de 70 caças F-16. Esta ação levou a extensos esforços preparatórios no seio das Forças Armadas russas. As Forças Armadas da Rússia responderam reforçando as suas capacidades de defesa aérea, especificamente através da modernização de sistemas cruciais como os sistemas de mísseis S-300, S-400 e Buk. Estas melhorias visam combater a ameaça representada pelas aeronaves da Aliança Atlântica.
Atualmente, os Estados Unidos e a Dinamarca estão ativamente envolvidos no treinamento de pilotos ucranianos para operar F-16. O comandante das Forças Aéreas dos EUA na Europa, James B. Heckler, ressaltou a complexidade deste empreendimento durante um briefing de verão (Hemisfério Norte), alertando que poderia levar um período significativo de "quatro ou cinco anos" para alcançar um alto nível de proficiência entre os pilotos ucranianos no manejo do F-16.