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EUA atacam militantes alegadamente apoiados pelo Irã na Síria em meio ao conflito Israel-Hamas

© Screenshot/Porta-voz da OIR, Col. Myles B. Caggins IIICaças F-15 da Força Aérea dos EUA lançam munições na ilha iraquiana de Qanus para expulsar militantes da Daesh (foto de arquivo)
Caças F-15 da Força Aérea dos EUA lançam munições na ilha iraquiana de Qanus para expulsar militantes da Daesh (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2023
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Os Estados Unidos disseram ter usado dois caças contra um armazém de armas alegadamente pertencente a combatentes ligados ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica iraniano.
Os EUA lançaram na quarta-feira (8) um ataque aéreo contra uma infraestrutura no leste da Síria, supostamente ligada a milícias apoiadas pelo Irã, em resposta a ataques nas últimas semanas a diversas bases que hospedam tropas dos EUA na região, informou na quarta-feira (8) a agência norte-americana Associated Press, citando o Pentágono.
O raid norte-americano foi executado por dois caças F-15 dos EUA contra um armazém de armas que pertenceria a grupos ligados ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), segundo Washington. O objetivo era privar os grupos de suprimentos, armas e munições necessários para atacar as forças americanas no Iraque e na Síria.
Trata-se da segunda vez em menos de duas semanas que os EUA bombardeiam instalações usadas por grupos militantes, muitos dos quais atuando em nome da Resistência Islâmica no Iraque, que autoridades norte-americanas dizem ter realizado pelo menos 40 ataques do tipo desde 17 de outubro.
Comboio militar dos EUA durante exercícios militares com as Forças Democráticas da Síria (SDF, na sigla em inglês) na província síria de Deir ez-Zor, 8 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2023
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A primeira retaliação militar norte-americana desse tipo ocorreu em 27 de outubro.
"O presidente [dos EUA, Joe Biden] não tem outra prioridade que não a segurança do pessoal dos EUA, e ele dirigiu a ação de hoje para deixar claro que os Estados Unidos vão se defender a si mesmos, seu pessoal e seus interesses", declarou Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, em um comunicado.
Embora Washington tenha afirmado que os bombardeios têm o objetivo de impedir que as bases americanas sejam atacadas, os foguetes e drones têm continuado suas investidas contra as forças dos EUA quase diariamente.
A intensificação dos ataques vem em meio ao recém-retomado conflito entre Israel e Hamas, que provocou a morte de quase 1.500 israelenses e mais de 10.000 palestinos desde 7 de outubro. Como vem sendo habitual, os EUA assumem seu apoio a Tel Aviv.
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