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EUA nunca vão permitir que a Austrália desista do confronto com a China, diz analista
EUA nunca vão permitir que a Austrália desista do confronto com a China, diz analista
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O ex-primeiro-ministro australiano Gough Whitlam foi destituído do cargo pelo representante da monarquia britânica depois de retirar as tropas australianas do... 09.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-09T15:07-0300
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O primeiro-ministro da Austrália não ousa sair da linha com os EUA e o Reino Unido em relação à China por medo de ser destituído do cargo, disse o ativista pela paz KJ Noh à Sputnik.Segundo ele, o primeiro-ministro do Partido Trabalhista Australiano, Anthony Albanese, teria tido o destino de seus antecessores em mente em sua viagem a Pequim no início desta semana, na segunda-feira (6), para se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping.Rudd, também ex-líder trabalhista, foi deposto em um desafio interno de liderança em 2010, após três anos como primeiro-ministro.O comentarista observou que houve algum "aquecimento" nas relações entre Camberra e Pequim, mas argumentou que isso era apenas parte do jogo "policial bom, policial mau" jogado pelos EUA, Reino Unido e Austrália.O analista sublinhou que a aliança militar AUKUS (Austrália-Reino Unido-EUA) — selada com um acordo para fornecer à Austrália submarinos de ataque rápido com propulsão nuclear e armados com mísseis de cruzeiro — continua a ser central na abordagem de confronto do Ocidente com a China.Mas o especialista disse que os EUA não estavam preparados para um confronto total com a China, embora ainda tivesse nos seus interesses a fracassada luta por procuração com a Rússia e a súbita escalada do conflito Israel-Palestina."Então eles querem que a questão da China se acalme um pouco", continuou o analista. "É ganhar tempo. Estas são reduções táticas. E, a menos que haja uma mudança massiva na política e nas pessoas, acho que podemos assumir que esse trem ainda está indo na mesma direção. É apenas uma espécie de parada para reabastecimento."
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EUA nunca vão permitir que a Austrália desista do confronto com a China, diz analista
15:07 09.11.2023 (atualizado: 18:26 09.11.2023) O ex-primeiro-ministro australiano Gough Whitlam foi destituído do cargo pelo representante da monarquia britânica depois de retirar as tropas australianas do Vietnã. O seu atual sucessor está agora a marchar com os EUA e o Reino Unido para o confronto com Pequim, destacou o ativista pacifista KJ Noh.
O
primeiro-ministro da Austrália não ousa sair da linha com os EUA e o Reino Unido em relação à China por medo de ser destituído do cargo, disse o ativista pela paz KJ Noh à Sputnik.
Segundo ele, o primeiro-ministro do Partido Trabalhista Australiano, Anthony Albanese, teria tido o destino de seus antecessores em mente em sua viagem a Pequim no início desta semana, na segunda-feira (6), para se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping.
"A Austrália é sempre um vassalo dos EUA, se não um cão de ataque. E isso remonta às [guerras] do Líbano, do Vietnã e do Afeganistão, até o momento presente", disse Noh. "Quando eles não fizerem o que os EUA querem que façam, como foi o caso de Gough Whitlam ou, mesmo, de Kevin Rudd, então veremos uma mudança muito rápida e abrupta no governo."
Whitlam foi o primeiro-ministro do Partido Trabalhista, de 1972 a 1975, que pôs fim ao envolvimento frequentemente esquecido da Austrália na Guerra do Vietnã. Depois que os partidos da oposição no Senado bloquearam o orçamento de seu governo, Whitlam foi controversamente destituído do cargo por Sir John Kerr — então servindo como governador-geral e representante da rainha britânica Elizabeth II como chefe de Estado — e substituído pelo líder da oposição do Partido Liberal, Malcolm Fraser, atuando como primeiro-ministro interino.
Rudd, também ex-líder trabalhista, foi deposto em um desafio interno de liderança em 2010, após três anos como primeiro-ministro.
O comentarista observou que houve algum "aquecimento" nas relações entre
Camberra e Pequim, mas argumentou que isso era
apenas parte do jogo "policial bom, policial mau" jogado pelos EUA, Reino Unido e Austrália.
"Albanese neste momento está assumindo o papel de bom policial. Os chineses estão o acomodando porque estão tentando ver se conseguem tirá-lo da órbita dos EUA", disse Noh.
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21 de outubro 2023, 08:00
O analista sublinhou que a
aliança militar AUKUS (Austrália-Reino Unido-EUA) — selada com um acordo para
fornecer à Austrália submarinos de ataque rápido com propulsão nuclear e armados com mísseis de cruzeiro — continua a ser central na abordagem de confronto do Ocidente com a China.
"AUKUS faz parte do pivô", disse Noh. "A Austrália é a frente sul deste cerco abrangente à China, e o AUKUS é um braço nuclear muito, muito crítico dessa escalada beligerante."
Mas o especialista disse que os EUA
não estavam preparados para um confronto total com a China, embora ainda tivesse nos seus interesses a fracassada
luta por procuração com a Rússia e a súbita
escalada do conflito Israel-Palestina.
"Vemos isso nas próprias relações EUA-China, com a visita de Gavin Newsom [governador da Califórnia] à China, com a divulgação de Janet Yellen [secretária do Tesouro dos EUA]", destacou Noh. "Portanto, há uma espécie de tentativa de colocá-lo de volta em banho-maria, deixá-lo ferver. Não queremos que ferva ainda. Estamos ocupados com um genocídio em grande escala, que estamos dando luz verde e apoiando. E, por outro lado, temos um colapso total da nossa guerra por procuração na Ucrânia."
"Então eles querem que a questão da China se acalme um pouco", continuou o analista. "
É ganhar tempo. Estas são reduções táticas. E, a menos que haja uma mudança massiva na política e nas pessoas, acho que podemos assumir que esse trem ainda está indo
na mesma direção. É apenas uma espécie de parada para reabastecimento."