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O que significam as declarações de Israel sobre manter o controle da segurança em Gaza?
O que significam as declarações de Israel sobre manter o controle da segurança em Gaza?
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Território praticamente isolado por conta dos bloqueios israelenses por terra, mar e ar desde 2007, a Faixa de Gaza é palco de um dos conflitos mais sangrentos... 11.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-11T20:27-0300
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Mas, manter a segurança na região é uma questão importante que não pode ser responsabilidade exclusiva de Israel, pontuou o analista independente de inteligência estratégica no Oriente Médio, Avi Melamed, à Sputnik.Neste sábado (11), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que haverá controle total da segurança israelense mesmo após acabar com o Hamas. Segundo o premiê, as medidas vão incluir uma desmilitarização em grande escala com o objetivo de evitar qualquer ameaça ao país judeu.Conforme declarou Netanyahu, as Forças de Defesa de Israel (FDI) "continuarão controlando a Faixa de Gaza mesmo após a guerra, porque o Estado judaico não confiará nas forças internacionais" para garantir a segurança no enclave palestino."Muitas coisas que precisam ser feitas. Entre elas, reabilitar e repovoar os cidadãos de Gaza para que voltem às suas casas ou encontrar soluções para aqueles que não podem voltar, bem como fornecer serviços governamentais e todas essas coisas", afirmou Melamed.Já com relação à população civil que precise de apoio para se reerguer após o conflito, Melamed enfatizou que a questão "deve ser abordada em nível regional e internacional", pois "não é responsabilidade" apenas de Israel."Isso é algo do qual Israel pode fazer parte", declarou, referindo-se à cúpula islâmica-árabe realizada em Riad, capital da Arábia Saudita, onde os participantes discutiram como ajudar "seus irmãos, os palestinos".Sem sinais de esgotamento da guerra de Israel contra GazaCom relação às medidas de segurança de Israel no território, o analista propôs que devem impedir que o Hamas continue sendo "um ator que pode ditar sua agenda na região, assim como em relação aos israelenses e aos palestinos". Segundo Melamed, as medidas devem incluir "restrições" para proteger os civis de Gaza e "garantir que não sofram danos".Sobre o Hamas, Melamed destacou que as ações israelenses "precisam ser tomadas de diferentes maneiras, exercendo pressão militar, sufocando as capacidades econômicas do Hamas, e perseguindo os militantes e comandantes do grupo de muitas outras formas".Segundo Avi Melamed, a escalada do conflito palestino-israelense, que ocorreu em 7 de outubro após um ataque repentino em grande escala do Hamas contra o Estado judeu a partir da Faixa de Gaza, "não dá sinais de terminar".
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O que significam as declarações de Israel sobre manter o controle da segurança em Gaza?
20:27 11.11.2023 (atualizado: 20:52 11.11.2023) Território praticamente isolado por conta dos bloqueios israelenses por terra, mar e ar desde 2007, a Faixa de Gaza é palco de um dos conflitos mais sangrentos dos últimos anos, com mais de 11 mil mortes em apenas cinco semanas. Mesmo com o fim dos confrontos com o Hamas, Israel parece não querer abrir mão desse controle.
Mas,
manter a segurança na região é uma questão importante que não pode ser responsabilidade exclusiva de Israel, pontuou o analista independente de inteligência estratégica no Oriente Médio, Avi Melamed, à Sputnik.
Neste sábado (11), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que haverá controle total da segurança israelense mesmo após acabar com o Hamas.
Segundo o premiê, as medidas vão incluir uma desmilitarização em grande escala com o objetivo de evitar qualquer ameaça ao país judeu.
Conforme declarou Netanyahu, as Forças de Defesa de Israel (FDI) "continuarão controlando a Faixa de Gaza mesmo após a guerra, porque o Estado judaico não confiará nas forças internacionais" para garantir a segurança no enclave palestino.
No entanto, o especialista defende que funcione uma "espécie de estrutura regional, que incluirá os principais Estados árabes, como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Egito", argumentou Avi Melamed.
"Muitas coisas que precisam ser feitas. Entre elas, reabilitar e repovoar os cidadãos de Gaza para que voltem às suas casas ou encontrar soluções para aqueles que não podem voltar, bem como fornecer serviços governamentais e todas essas coisas", afirmou Melamed.
Já com
relação à população civil que precise de apoio para se reerguer após o conflito, Melamed enfatizou que a questão "
deve ser abordada em nível regional e internacional", pois "não é responsabilidade" apenas de Israel.
"Isso é algo do qual Israel pode fazer parte", declarou, referindo-se à cúpula islâmica-árabe realizada em Riad, capital da Arábia Saudita, onde os participantes discutiram como ajudar "seus irmãos, os palestinos".
9 de novembro 2023, 12:13
Sem sinais de esgotamento da guerra de Israel contra Gaza
Com relação às medidas de segurança de Israel no território, o analista propôs que devem impedir que o Hamas continue sendo "
um ator que pode ditar sua agenda na região, assim como em relação aos israelenses e aos palestinos". Segundo Melamed, as medidas devem incluir "restrições" para proteger os civis de Gaza e "garantir que não sofram danos".
Sobre o Hamas, Melamed destacou que as ações israelenses "precisam ser tomadas de diferentes maneiras, exercendo pressão militar, sufocando as capacidades econômicas do Hamas, e perseguindo os militantes e comandantes do grupo de muitas outras formas".
"Como eu disse, uma estrutura internacional e regional deve ser estabelecida para lidar com toda a situação na Faixa de Gaza. E dentro dessa estrutura, medidas muito decisivas e ativas devem ser tomadas para impedir que o Hamas se torne novamente um ator importante", concluiu o analista.
Segundo Avi Melamed,
a escalada do conflito palestino-israelense, que ocorreu em 7 de outubro após um ataque repentino em grande escala do Hamas contra o Estado judeu a partir da Faixa de Gaza, "
não dá sinais de terminar".