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Funcionários da Cruz Vermelha não poderão visitar o norte de Gaza devido a problemas de segurança
Funcionários da Cruz Vermelha não poderão visitar o norte de Gaza devido a problemas de segurança
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Os funcionários do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) não vão poder mais visitar o norte da Faixa de Gaza devido à falta de condições de segurança... 12.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-12T17:45-0300
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"Como trabalhador humanitário, me sinto frustrado por não podermos responder a estes apelos, pois as nossas equipes não têm condições básicas de segurança para se deslocarem no norte de Gaza", disse ele. A organização acrescenta que homens, mulheres e crianças, agitando bandeiras brancas, caminham dezenas de quilômetros sem comida nem água, deixando cadáveres caídos nas ruas. No dia 7 de outubro, o movimento palestino Hamas lançou milhares de mísseis a partir da Faixa de Gaza em um ataque sem precedentes e realizou uma incursão armada nas zonas fronteiriças do sul de Israel, o que levou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a declarar que o país "está em guerra." Em resposta, os militares israelenses mobilizaram 300 mil reservistas, lançaram várias ondas de ataques aéreos e, em 28 de outubro, Netanyahu anunciou que as tropas israelenses entraram em Gaza e avançaram para a segunda fase da guerra para destruir a infraestrutura do Hamas e recapturar reféns. Desde então, o Hezbollah e o Exército israelense também trocaram vários ataques nas zonas fronteiriças entre o país hebreu e o Líbano. Nove dias depois, as autoridades israelenses decretaram a evacuação de 28 cidades até dois quilômetros da fronteira com o Estado Árabe e no dia 22 anunciaram o despejo de mais 14 comunidades. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou no mesmo dia que a intervenção do movimento xiita no conflito palestino-israelense teria consequências devastadoras para o Líbano. Muitos países apelaram a Israel e ao Hamas para que cessassem as hostilidades e negociassem um cessar-fogo, bem como vozes a favor de uma solução de dois Estados como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.
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Funcionários da Cruz Vermelha não poderão visitar o norte de Gaza devido a problemas de segurança
17:45 12.11.2023 (atualizado: 18:23 12.11.2023) Os funcionários do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) não vão poder mais visitar o norte da Faixa de Gaza devido à falta de condições de segurança, afirmou a organização em um comunicado de imprensa neste domingo (12).
"Uma tragédia humana insuportável está se desenrolando diante de nossos olhos. As pessoas nos ligam dia e noite, dizendo que têm medo de abrir a porta por medo de serem mortas, e nos implorando para ajudá-los a chegar em segurança", disse William Schomburg, chefe do escritório do CICV no enclave palestino.
"Como trabalhador humanitário, me sinto frustrado por não podermos responder a estes apelos, pois as nossas equipes
não têm condições básicas de segurança para se deslocarem no
norte de Gaza", disse ele.
A
organização acrescenta que homens, mulheres e crianças, agitando bandeiras brancas, caminham dezenas de quilômetros
sem comida nem água, deixando cadáveres caídos nas ruas.
"À medida que os civis continuam a se deslocar do norte para o sul de Gaza, centenas de milhares de pessoas deslocadas carecem dos bens mais básicos, como abrigo, alimentos, água e higiene. A situação se aproxima rapidamente de uma catástrofe humanitária", sublinhou o CICV.
No dia 7 de outubro, o movimento palestino Hamas lançou milhares de mísseis a partir da Faixa de Gaza em um
ataque sem precedentes e
realizou uma incursão armada nas zonas fronteiriças do sul de Israel, o que levou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a declarar que o país "está em guerra."
12 de novembro 2023, 17:12
Em resposta, os
militares israelenses mobilizaram 300 mil reservistas, lançaram várias ondas de ataques aéreos e, em 28 de outubro, Netanyahu anunciou que as
tropas israelenses entraram em Gaza e avançaram para a segunda fase da guerra para destruir a infraestrutura do Hamas e recapturar reféns.
Desde então, o Hezbollah e o Exército israelense também trocaram vários ataques nas zonas fronteiriças entre o país hebreu e o Líbano.
Nove dias depois, as autoridades israelenses
decretaram a evacuação de 28 cidades até dois quilômetros da fronteira com o Estado Árabe e no dia 22
anunciaram o despejo de mais 14 comunidades.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou no mesmo dia que a intervenção do movimento xiita no conflito palestino-israelense teria consequências devastadoras para o Líbano.
Muitos países apelaram a Israel e ao Hamas para que
cessassem as hostilidades e negociassem um cessar-fogo, bem como vozes a favor de uma
solução de dois Estados como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.