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Hamas diz que não chegou a acordo para liberar reféns detidos em Gaza
Hamas diz que não chegou a acordo para liberar reféns detidos em Gaza
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Cerca de 240 pessoas mantidas sob o poder do Hamas desde o dia 7 de outubro na Faixa de Gaza seguem sem previsão de serem libertadas. O movimento informou... 12.11.2023, Sputnik Brasil
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Anteriormente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou à emissora norte-americana NBC News que o acordo para libertar os reféns está cada vez mais próximo por conta da pressão militar do país.EUA admitem que Israel precisa 'minimizar' vítimasAtaques a hospitais, escolas, campos de refugiados e até abrigos da ONU. Esse tem sido o cenário quase diário do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, país que, segundo as Nações Unidas, é suspeito de cometer crimes de guerra. Toda essa pressão militar fez os Estados Unidos admitirem pela primeira vez que o aliado precisa tomar medidas para minimizar o número de vítimas civis.A declaração é do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em entrevista na quinta (9) ao canal de televisão japonês NHK. Questionado sobre o aumento do número de palestinos mortos, que após cinco semanas de guerra já ultrapassa 11 mil só em Gaza, Blinken afirmou que Israel tem o direito de se defender depois dos ataques do Hamas no dia 7 de outubro, quando foguetes conseguiram romper o sistema de defesa e militares do movimento entraram pela fronteira sul.Apesar disso, afirmou que tudo deve acontecer segundo o direito humanitário internacional, que Israel é acusado de não respeitar. "E há medidas, medidas adicionais, que acreditamos que Israel pode e deve tomar para minimizar as vítimas civis e o sofrimento das pessoas. É um desafio muito difícil, porque o que o Hamas faz é se inserir intencionalmente no meio dos civis, coloca seus comandantes, postos de comando, armas e munições dentro ou embaixo de edifícios, escolas, mesquitas, hospitais", justificou.Mesmo com a população civil praticamente sem alimentos, remédios e até recorrendo a fontes de água poluída, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já disse em várias ocasiões que não há possibilidade de um cessar-fogo. Já o secretário norte-americano disse que conversou com o premiê sobre o elevado número de civis e a necessidade de aumentar a assistência humanitária — em cerca de três semanas, pouco mais de 500 caminhões chegaram ao território, enquanto a ONU diz que a necessidade é de 300 por dia.O conflito israelense-palestino, relacionado com os interesses territoriais no Oriente Médio, tem sido uma fonte de tensão e de combates na região durante muitas décadas. A decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois estados, mas apenas o israelense foi criado.
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Hamas diz que não chegou a acordo para liberar reféns detidos em Gaza
17:41 12.11.2023 (atualizado: 18:14 12.11.2023) Cerca de 240 pessoas mantidas sob o poder do Hamas desde o dia 7 de outubro na Faixa de Gaza seguem sem previsão de serem libertadas. O movimento informou neste domingo (12) que ainda não chegou a acordo e acusou Israel de tentar obstruir as negociações, segundo o porta-voz libanês Osama Hamdan.
"Não podemos dizer que estamos nos aproximando de um acordo ou nos afastando dele até que um acordo final seja alcançado. No momento, nenhuma fórmula para o acordo relativo aos reféns foi encontrada. O lado israelense está impedindo a libertação dos reféns", afirmou Hamdan em entrevista ao canal Al TV Jazeera.
Anteriormente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu,
afirmou à emissora norte-americana NBC News que
o acordo para libertar os reféns está cada vez mais próximo por conta da pressão militar do país.
EUA admitem que Israel precisa 'minimizar' vítimas
Ataques a hospitais, escolas, campos de refugiados e até
abrigos da ONU. Esse tem sido o cenário quase diário do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, país que, segundo as Nações Unidas, é suspeito de cometer crimes de guerra.
Toda essa pressão militar fez os Estados Unidos admitirem
pela primeira vez que o aliado precisa tomar medidas para minimizar o número de vítimas civis.A declaração é do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em entrevista na quinta (9) ao canal de televisão japonês
NHK.
Questionado sobre o aumento do número de palestinos mortos,
que após cinco semanas de guerra já ultrapassa 11 mil só em Gaza, Blinken afirmou que Israel tem o direito de se defender depois dos
ataques do Hamas no dia 7 de outubro, quando foguetes conseguiram romper o sistema de defesa e militares do movimento entraram pela fronteira sul.
12 de novembro 2023, 17:12
Apesar disso, afirmou que tudo deve acontecer segundo o direito humanitário internacional, que Israel é acusado de não respeitar.
"E há medidas, medidas adicionais, que acreditamos que Israel pode e deve tomar para minimizar as vítimas civis e o sofrimento das pessoas. É um desafio muito difícil, porque o que o Hamas faz é se inserir intencionalmente no meio dos civis, coloca seus comandantes, postos de comando, armas e munições dentro ou embaixo de edifícios, escolas, mesquitas, hospitais", justificou.
Mesmo com a
população civil praticamente sem alimentos, remédios e até recorrendo a fontes de água poluída, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já disse em
várias ocasiões que não há possibilidade de um cessar-fogo. Já o secretário norte-americano disse que conversou com o premiê sobre o elevado número de civis e a necessidade de aumentar a assistência humanitária — em cerca de três semanas, pouco mais de 500 caminhões chegaram ao território, enquanto a ONU diz que a necessidade é de 300 por dia.
O conflito israelense-palestino, relacionado com os interesses territoriais no Oriente Médio, tem sido uma fonte de tensão e de combates na região durante muitas décadas.
A decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois estados, mas apenas o israelense foi criado.