Países árabes e muçulmanos se opõem à separação da Faixa de Gaza e da Cisjordânia
13:42 12.11.2023 (atualizado: 13:43 12.11.2023)
© AP Photo / Gabinete de Mídia da Presidência Egípcia & HandoutDa direita para a esquerda, Ahmed Gheit, secretário-geral da Liga Árabe; Abiy Ahmed, primeiro-ministro da Etiópia; Mohamed Al-Menfi, presidente do Conselho Presidencial da Líbia; Salva Kiir, presidente do Sudão do Sul; Abdel-Fattah al-Sisi, presidente do Egito; Isaias Afevorki, presidente da Eritreia; Faustin-Archange Touadera, presidente da República Centro-Africana; Idriss Deby, presidente do Chade; presidente da União Africana, Moussa Mahamat, posam para foto de grupo no Palácio Presidencial no Cairo, Egito, 13 de julho de 2023
© AP Photo / Gabinete de Mídia da Presidência Egípcia & Handout
Nos siga no
Os países participantes da cúpula árabe-islâmica se pronunciaram na declaração final a favor da criação de um Estado palestino que inclua a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Líderes árabes e muçulmanos defenderam a criação de um Estado palestino independente, segundo a declaração final da cúpula árabe-islâmica em Riad, Arábia Saudita, publicada no sábado (11).
"Rejeitar qualquer proposta para separar a Faixa de Gaza da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e reafirmar que o futuro imediato da Faixa de Gaza deve estar ligado a uma solução abrangente que inclua a unidade das terras da Faixa de Gaza e da Cisjordânia dentro da estrutura de um Estado independente, livre e soberano, com Jerusalém Oriental como sua capital, dentro das fronteiras de junho de 1967", indica o comunicado.
Durante a cúpula, os países muçulmanos exigiram a Israel um cessar-fogo e o fim do bloqueio à Faixa de Gaza por terra, ar e mar, mas sem ações mais duras relativamente a Tel Aviv.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, também apresentou no sábado (11) sua visão para o futuro em Gaza, demandando que as Forças de Defesa de Israel (FDI) permaneçam na Faixa de Gaza "pelo tempo que for necessário" para evitar que o enclave seja usado para ataques "terroristas" contra o Estado judeu.
Ele disse que a zona palestina seria desmilitarizada e que Israel "manteria o controle de segurança lá" após a guerra.