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Venezuela sobre decisão da União Europeia de estender sanções até 2024: 'Arrogante e ilícita'
Venezuela sobre decisão da União Europeia de estender sanções até 2024: 'Arrogante e ilícita'
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Nesta segunda (13), o Conselho da União Europeia (UE) decidiu manter as sanções contra a Venezuela por mais seis meses, até maio de 2024. Apesar disso, o órgão... 13.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-13T16:18-0300
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Em comunicado divulgado pelo chanceler Yván Gil, o governo do presidente Nicolás Maduro rejeitou a "decisão arrogante e ilícita da UE na qual prorroga até 14 de maio de 2024 as medidas coercitivas unilaterais contra o povo venezuelano"."A medida viola os princípios sagrados da Constituição e transgride as normas descritas na Carta das Nações Unidas", acrescenta o comunicado. A UE vai contra recentes medidas dos Estados Unidos, um dos principais aliados do bloco no continente americano. As sanções ao petróleo e ao gás da Venezuela foram suspensas por seis meses pelo país, medida que autorizou relações entre empresas das duas nações.Washington emitiu uma licença que autoriza transações com a empresa estatal de mineração de ouro venezuelana Minerven e removeu a proibição de negociação secundária de certos títulos soberanos venezuelanos, dívidas e ações da Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA), de acordo com informações oficiais.Porém, a suspensão dos resultados das eleições primárias da oposição na Venezuela — que escolheu a líder da direita María Corina Machado e contou com a participação de mais de 2,3 milhões de pessoas — fez os EUA reagirem. O Departamento de Estado norte-americano já disse que restabelecerá as sanções se o governo de Nicolás Maduro não suspender as proibições a alguns candidatos da oposição e libertar supostos prisioneiros políticos e estadunidenses "detidos injustamente" até o final de novembro.'Ingerência' nos assuntos internosAlém da crítica contra a decisão do conselho, Caracas afirmou que a medida é uma continuidade da política do bloco de "ingerência nos assuntos internos da Venezuela, aplicando medidas degradantes, prejudiciais e injustas que, neste caso, pretendem punir os cidadãos que exercem as suas funções no âmbito da lei".Mais uma vez, o governo venezuelano defendeu a solidez da democracia no país caribenho e disse que continuará a exigir a cessação das sanções. O primeiro pacote de medidas restritivas foi anunciado em 2017, com embargo à venda de armas e materiais militares que poderiam ser utilizados para a repressão interna por Caracas. A lista também incluía o congelamento de bens e a prevenção da entrada de alguns cidadãos venezuelanos no território da UE.Em outubro deste ano, o governo e a oposição da Venezuela concordaram em convidar o bloco após uma mesa de diálogo em Barbados, a fim de observar as eleições presidenciais de 2024 em uma missão técnica eleitoral.
https://noticiabrasil.net.br/20231031/venezuela-suspende-resultado-das-primarias-presidenciais-da-oposicao-eua-citam-tomar-medidas-31172465.html
https://noticiabrasil.net.br/20231110/venezuela-continua-dialogo-secreto-com-os-eua-liderado-pelo-presidente-do-parlamento-diz-maduro-31399892.html
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Venezuela sobre decisão da União Europeia de estender sanções até 2024: 'Arrogante e ilícita'
16:18 13.11.2023 (atualizado: 12:48 14.11.2023) Nesta segunda (13), o Conselho da União Europeia (UE) decidiu manter as sanções contra a Venezuela por mais seis meses, até maio de 2024. Apesar disso, o órgão alegou que há vontade de relaxar ou suspender as restrições econômicas sob "certas condições". Mesmo assim, a extensão das medidas levou Caracas a divulgar duras críticas contra o bloco.
Em comunicado
divulgado pelo chanceler Yván Gil, o governo do presidente Nicolás Maduro rejeitou a "
decisão arrogante e ilícita da UE na qual prorroga até 14 de maio de 2024 as medidas coercitivas unilaterais contra o povo venezuelano".
"A medida viola os princípios sagrados da Constituição e transgride as normas descritas na Carta das Nações Unidas", acrescenta o comunicado. A
UE vai contra recentes medidas dos Estados Unidos, um dos principais aliados do bloco no continente americano. As sanções ao petróleo e ao gás da Venezuela foram
suspensas por seis meses pelo país, medida que autorizou relações entre empresas das duas nações.
Washington emitiu uma licença que autoriza transações com a empresa estatal de
mineração de ouro venezuelana Minerven e removeu a proibição de negociação secundária de certos títulos soberanos venezuelanos, dívidas e ações da
Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA), de acordo com informações oficiais.
Porém, a
suspensão dos resultados das eleições primárias da oposição na Venezuela — que escolheu a líder da direita María Corina Machado e contou com a participação de mais de 2,3 milhões de pessoas — fez os EUA reagirem. O
Departamento de Estado norte-americano já disse que restabelecerá as sanções se o governo de Nicolás Maduro não suspender as proibições a alguns candidatos da oposição e libertar supostos prisioneiros políticos e estadunidenses "detidos injustamente" até o final de novembro.
31 de outubro 2023, 11:17
'Ingerência' nos assuntos internos
Além da crítica contra a decisão do conselho, Caracas afirmou que a medida é uma continuidade da política do bloco de "ingerência nos assuntos internos da Venezuela, aplicando medidas degradantes, prejudiciais e injustas que, neste caso, pretendem punir os cidadãos que exercem as suas funções no âmbito da lei".
Mais uma vez, o
governo venezuelano defendeu a solidez da democracia no país caribenho e disse que continuará a exigir a cessação das sanções. O
primeiro pacote de medidas restritivas foi anunciado em 2017, com embargo à venda de armas e materiais militares que poderiam ser utilizados para a repressão interna por Caracas. A lista também incluía o congelamento de bens e a prevenção da entrada de alguns cidadãos venezuelanos no território da UE.
10 de novembro 2023, 10:42
Em outubro deste ano, o governo e a oposição da Venezuela concordaram em convidar o bloco após uma mesa de diálogo em Barbados, a fim de observar as eleições presidenciais de 2024 em uma missão técnica eleitoral.