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EUA aprovam venda de 38 mísseis antiaéreos para a Coreia do Sul por US$ 650 milhões

© AP Photo / Ministério da Defesa da Coreia do Sul Navio da marinha sul-coreana dispara míssil durante exercício no mar do Leste da Coreia do Sul
Navio da marinha sul-coreana dispara míssil durante exercício no mar do Leste da Coreia do Sul - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2023
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O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou a venda de 38 mísseis antiaéreos lançados pelo mar para a Coreia do Sul, informou a Agência de Cooperação de Segurança e Defesa (DSCA, na sigla em inglês) nesta terça-feira (14).
Ao todo, os mísseis-padrão 6 Bloco I (SM-6 Block I) e os equipamentos relacionados terão o custo estimado de US$ 650 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões), cuja proposta de venda foi notificada ao Congresso norte-americano, disse o comunicado.
Ontem, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Shin Won-sik, e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, assinaram a atualização da Estratégia de Dissuasão Adaptada (TDS, na sigla em inglês), em Seul, informou o Ministério da Defesa sul-coreano. O documento foi criado em 2010.
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O Ministério da Defesa não detalhou o que foi atualizado no acordo, que estabelece que os Estados Unidos usarão recursos militares estratégicos, incluindo forças nucleares, para defender seus aliados.
Também nesta terça-feira, a Coreia do Norte anunciou um teste com motor de combustível sólido para mísseis balísticos de alcance médio.

Tensão militar na região já dura meses

As tensões entre a Coreia do Norte e a do Sul aumentaram depois que o presidente norte-americano, Joe Biden, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, anunciaram planos para expandir a cooperação militar na área de mísseis balísticos e desenvolvimento de tecnologia após uma cúpula trilateral nos EUA para "estabelecer um novo marco na cooperação trilateral", em agosto deste ano.
A iniciativa foi justificada, na época, na península da Coreia. O apelo sugere uma preocupação com o avanço do arsenal nuclear da Coreia do Norte e a rivalidade estratégica de Washington com Pequim.
Em outubro, a Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão realizaram um exercício aéreo conjunto pela primeira vez perto da península coreana.
No final de agosto, a Coreia do Norte simulou um ataque nuclear em resposta a exercícios militares dos EUA, disparando vários mísseis de cruzeiro contra o mar Amarelo, informou na época a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
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