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Human Rights Watch: ataques de Israel a hospitais devem ser investigados como 'crime de guerra'
Human Rights Watch: ataques de Israel a hospitais devem ser investigados como 'crime de guerra'
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Pelo menos 22 dos 34 hospitais da Faixa de Gaza pararam de funcionar como resultado dos ataques israelenses, segundo o serviço de imprensa do governo... 14.11.2023, Sputnik Brasil
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O grupo de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch (HRW), emitiu um comunicado apelando a uma investigação sobre os repetidos ataques de Israel aos hospitais de Gaza — que estão piorando a situação humanitária no enclave — como crimes de guerra. De acordo com a HRW, o apelo de Israel, de 13 de outubro, à evacuação de 22 hospitais no norte da Faixa de Gaza foi ineficaz porque não levou em conta as condições necessárias para a evacuação de instalações médicas, incluindo a necessidade de garantir a segurança dos pacientes e dos funcionários de saúde. Ativistas de direitos humanos disseram que as autoridades israelenses devem pôr fim imediatamente aos ataques ilegais a hospitais, ambulâncias e outras instalações civis, bem como ao bloqueio total da Faixa de Gaza, o que constitui um crime de guerra de punição coletiva. Por sua vez, "o Hamas e outros grupos armados palestinos" devem tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis sob o seu controle, afirmou a organização. A HRW disse que a situação deveria ser investigada pela Missão Internacional de Apuração de Fatos sobre os Assentamentos Israelenses no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, e pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Os ativistas dos direitos humanos também apelaram aos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha e outros países para que parem de fornecer armas a Israel e exijam que este restabeleça o fornecimento de água e eletricidade ao enclave palestino, bem como retome o fornecimento de combustível e ajuda humanitária. Em outubro, o grupo palestino Hamas lançou um ataque surpresa em grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e rompeu a fronteira, matando e raptando pessoas nas comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou o bloqueio total da Faixa de Gaza. A escalada do conflito resultou na morte de aproximadamente 1.400 pessoas em Israel e mais de 11.000 em Gaza.
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Human Rights Watch: ataques de Israel a hospitais devem ser investigados como 'crime de guerra'
08:35 14.11.2023 (atualizado: 09:48 14.11.2023) Pelo menos 22 dos 34 hospitais da Faixa de Gaza pararam de funcionar como resultado dos ataques israelenses, segundo o serviço de imprensa do governo palestino.
O grupo de defesa dos direitos humanos,
Human Rights Watch (HRW),
emitiu um comunicado apelando a uma
investigação sobre os repetidos ataques de Israel aos hospitais de Gaza — que estão piorando a situação humanitária no enclave — como crimes de guerra.
"Os repetidos e aparentemente ilegais ataques dos militares israelenses a instalações médicas, pessoal e transportes estão a devastar ainda mais o sistema de saúde de Gaza e devem ser investigados como crimes de guerra", afirmou a organização em comunicado publicado nesta terça-feira (14) no seu website.
De acordo com a HRW, o
apelo de Israel, de 13 de outubro, à evacuação de 22 hospitais no norte da Faixa de Gaza foi ineficaz porque não levou em conta as condições necessárias para a
evacuação de instalações médicas, incluindo a necessidade de garantir a segurança dos pacientes e dos funcionários de saúde.
Ativistas de direitos humanos disseram que as autoridades israelenses
devem pôr fim imediatamente aos ataques ilegais a hospitais, ambulâncias e outras instalações civis, bem como ao
bloqueio total da Faixa de Gaza, o que constitui um crime de guerra de punição coletiva.
Por sua vez, "o Hamas e outros grupos armados palestinos" devem tomar todas as precauções possíveis para proteger os civis sob o seu controle, afirmou a organização.
A HRW disse que a situação deveria ser investigada pela Missão Internacional de Apuração de Fatos sobre os Assentamentos Israelenses no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, e pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Os ativistas dos direitos humanos também
apelaram aos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha e outros países para que parem de fornecer armas a Israel e exijam que este restabeleça o fornecimento de água e eletricidade ao enclave palestino, bem como retome o fornecimento de combustível e
ajuda humanitária.
Em outubro, o grupo palestino Hamas
lançou um ataque surpresa em grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e rompeu a fronteira, matando e raptando pessoas nas comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e
ordenou o bloqueio total da Faixa de Gaza. A escalada do conflito resultou na morte de aproximadamente 1.400 pessoas em Israel e mais de 11.000 em Gaza.