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Bases da Força Aérea dos EUA enfrentam maior risco de ataque desde a Guerra Fria

© Foto / Guarda Aérea Nacional dos EUAMembros da mídia e do serviço caminham na linha de voo durante um evento do Air Defender 2023 na Base Conjunta de Andrews, Maryland
Membros da mídia e do serviço caminham na linha de voo durante um evento do Air Defender 2023 na Base Conjunta de Andrews, Maryland - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2023
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As bases da Força Aérea dos Estados Unidos estão em alerta em todo mundo e, conforme o assistente do vice-chefe do Estado-Maior da corporação, Thomas Lohhead, a possibilidade de ataques é a maior desde a Guerra Fria, que durou 44 anos.
"Os escopos e as capacidades dos ataques que nossas forças enfrentarão no futuro próximo ou de médio prazo serão inimaginavelmente piores do que aqueles que experimentamos durante a Guerra Fria", disse Lohhead durante o evento "Aerospace Nation".
Os Estados Unidos são os principais aliados de Israel na guerra contra o Hamas, que já deixou quase 11,5 mil pessoas mortas só na Faixa de Gaza, conforme os últimos dados divulgados pelas autoridades palestinas.
Conforme relatado anteriormente pelo Pentágono, bases das Forças Armadas dos Estados Unidos no Oriente Médio foram alvo de 55 ataques desde 17 de outubro, nos quais 59 militares ficaram feridos.
Projéteis de artilharia são colocados próximos a um obuseiro de artilharia autopropulsada israelense em uma posição perto da fronteira com a Faixa de Gaza, no sul de Israel, 6 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2023
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Ataques intensificados na Síria

Tanto Israel como os EUA intensificaram a sua agressão contra a Síria desde 7 de outubro, quando o movimento palestino Hamas organizou um ataque armado sem precedentes na Faixa de Gaza. A jornalista investigativa Vanessa Beeley disse que os dois países estavam tentando provocar um confronto militar em grande escala.
Os EUA estão intensificando os ataques aéreos à Síria em uma tentativa de acabar com o apoio de décadas da Síria à libertação palestina, disse a jornalista investigativa Vanessa Beeley à Sputnik, ressaltando que os EUA estavam usando seus aviões baseados no Oriente Médio, juntamente com as suas forças estacionadas dentro da Síria, para desestabilizar a república árabe.

"O que estamos vendo é o que vimos durante a guerra de mudança de regime contra a Síria desde 2011", disse Beeley. "Vimos os EUA ativarem as forças por procuração do Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países] para realizar ataques, particularmente nos distritos orientais a leste de Homs", afirmou.

A resposta do governo do presidente Bashar al-Assad tem sido aumentar lentamente a pressão sobre as tropas dos EUA que ocupam ilegalmente os campos de petróleo e gás do nordeste da Síria.

Guerra dura mais de cinco semanas

A Organização das Nações Unidas (ONU) já alertou por diversas vezes a ofensiva militar sobre questões humanitárias ligadas à população civil da Faixa de Gaza, que é de quase 2,3 milhões de habitantes.
Em resposta aos ataques do Hamas contra Israel, Tel Avi mobilizou mais de 300 mil reservistas, além de iniciar ataques aéreos contra o território palestino. Em 28 de Outubro, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que as tropas entraram por terra em Gaza e avançaram para a segunda fase da guerra. O objetivo seria destruir a infraestrutura do Hamas e localizar os mais de 240 reféns.
Muitos países já apelaram a Israel e ao Hamas para que cessassem as hostilidades e negociassem um cessar-fogo, além de uma solução de dois Estados como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.
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