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Operação militar especial russa
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Ucrânia: 'Situação no campo de batalha é mais difícil do que esperávamos', diz chefe da OTAN

© Sputnik / StringerO secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala durante coletiva de imprensa em Bruxelas, Bélgica
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, fala durante coletiva de imprensa em Bruxelas, Bélgica - Sputnik Brasil, 1920, 17.11.2023
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A falta de efetividade das Forças Armadas da Ucrânia durante a operação militar especial russa fez o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, admitir que a situação é pior do que a entidade esperava. As declarações aconteceram nesta quinta-feira (16).
"Devemos perceber que a situação no campo de batalha é difícil [...] mais difícil do que esperávamos", declarou o chefe da OTAN.
Apesar da declaração, Stoltenberg voltou a defender que isso não é motivo para que os países da entidade deixem de fornecer ajuda militar a Kiev, ignorando até as denúncias de corrupção e a falta de transparência com o uso dos recursos pelo governo do presidente Vladimir Zelensky.

"Todos os chefes de Estado e de governo, todos os aliados da OTAN, prometeram apoiar a Ucrânia", assegurou. Na sequência, o chefe da organização disse que confia que os Estados Unidos não vão suspender a ajuda.

Nos últimos meses, os questionamentos sobre as cifras bilionárias enviadas pelos norte-americanos passaram a ser alvo cada vez mais de questionamentos.
Projéteis na oficina das forjas da comuna francesa de Tarbes, que produz munições de 155 mm, que servem aos canhões de artilharia Caesar franceses em uso pelas Forças Armadas ucranianas, em 4 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.11.2023
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No início do mês, a Câmara dos Representantes, liderada pelo Partido Republicano, que é oposição ao governo do presidente Joe Biden, chegou a aprovar um projeto de lei que destina US$ 14,3 bilhões (R$ 69,5 bilhões) para Israel, que está em guerra com o Hamas na Faixa de Gaza há mais de cinco semanas. Porém, o texto não destinou recursos para o conflito ucraniano.
Anteriormente, Andrei Yermak, chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, afirmou que o período mais difícil para Kiev no conflito ainda está por vir. Em declarações separadas, o alto funcionário defendeu que o apoio global ao seu país deve continuar, mesmo com o foco voltado para o Oriente Médio, onde mais de 11,5 mil palestinos já morreram só em Gaza.
Além disso, Andrei Yermak rejeitou os comentários da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que afirmou durante uma ligação com humoristas russos que o Ocidente "se cansou da Ucrânia".

Apoio 'sustentável' em meio às dificuldades

Também nesta semana, o secretário-geral da OTAN pediu aumento da assistência militar a Kiev e disse que a Ucrânia precisa de apoio "sustentável", já que a situação no campo de batalha permanece "difícil" e os combates continuam.
"Espero que na reunião também abordemos a situação na Ucrânia, os combates intensos continuam, a situação no campo de batalha é difícil e isso torna ainda mais importante que mantenhamos e intensifiquemos o nosso apoio à Ucrânia", disse Stoltenberg antes da reunião do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) com os ministros da Defesa em Bruxelas.
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