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Ucrânia: 'Situação no campo de batalha é mais difícil do que esperávamos', diz chefe da OTAN
Ucrânia: 'Situação no campo de batalha é mais difícil do que esperávamos', diz chefe da OTAN
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A falta de efetividade das Forças Armadas da Ucrânia durante a operação militar especial russa fez o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico... 17.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-17T00:24-0300
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"Devemos perceber que a situação no campo de batalha é difícil [...] mais difícil do que esperávamos", declarou o chefe da OTAN.Apesar da declaração, Stoltenberg voltou a defender que isso não é motivo para que os países da entidade deixem de fornecer ajuda militar a Kiev, ignorando até as denúncias de corrupção e a falta de transparência com o uso dos recursos pelo governo do presidente Vladimir Zelensky.Nos últimos meses, os questionamentos sobre as cifras bilionárias enviadas pelos norte-americanos passaram a ser alvo cada vez mais de questionamentos.No início do mês, a Câmara dos Representantes, liderada pelo Partido Republicano, que é oposição ao governo do presidente Joe Biden, chegou a aprovar um projeto de lei que destina US$ 14,3 bilhões (R$ 69,5 bilhões) para Israel, que está em guerra com o Hamas na Faixa de Gaza há mais de cinco semanas. Porém, o texto não destinou recursos para o conflito ucraniano.Anteriormente, Andrei Yermak, chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, afirmou que o período mais difícil para Kiev no conflito ainda está por vir. Em declarações separadas, o alto funcionário defendeu que o apoio global ao seu país deve continuar, mesmo com o foco voltado para o Oriente Médio, onde mais de 11,5 mil palestinos já morreram só em Gaza.Além disso, Andrei Yermak rejeitou os comentários da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que afirmou durante uma ligação com humoristas russos que o Ocidente "se cansou da Ucrânia".Apoio 'sustentável' em meio às dificuldadesTambém nesta semana, o secretário-geral da OTAN pediu aumento da assistência militar a Kiev e disse que a Ucrânia precisa de apoio "sustentável", já que a situação no campo de batalha permanece "difícil" e os combates continuam."Espero que na reunião também abordemos a situação na Ucrânia, os combates intensos continuam, a situação no campo de batalha é difícil e isso torna ainda mais importante que mantenhamos e intensifiquemos o nosso apoio à Ucrânia", disse Stoltenberg antes da reunião do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) com os ministros da Defesa em Bruxelas.
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Ucrânia: 'Situação no campo de batalha é mais difícil do que esperávamos', diz chefe da OTAN
00:24 17.11.2023 (atualizado: 05:46 17.11.2023) A falta de efetividade das Forças Armadas da Ucrânia durante a operação militar especial russa fez o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, admitir que a situação é pior do que a entidade esperava. As declarações aconteceram nesta quinta-feira (16).
"Devemos perceber que a situação no campo de batalha é difícil [...] mais difícil do que esperávamos", declarou o chefe da OTAN.
Apesar da declaração, Stoltenberg voltou a defender que isso não é motivo para que os países da entidade deixem de fornecer ajuda militar a Kiev, ignorando até as denúncias de corrupção e a falta de transparência com o uso dos recursos pelo governo do presidente Vladimir Zelensky.
"Todos os chefes de Estado e de governo, todos os aliados da OTAN, prometeram apoiar a Ucrânia", assegurou. Na sequência, o chefe da organização disse que confia que os Estados Unidos não vão suspender a ajuda.
Nos últimos meses, os questionamentos sobre as cifras bilionárias enviadas pelos norte-americanos passaram a ser alvo cada vez mais de questionamentos.
13 de novembro 2023, 16:12
No início do mês, a Câmara dos Representantes, liderada pelo Partido Republicano, que é oposição ao governo do presidente Joe Biden, chegou a aprovar um projeto de lei que destina US$ 14,3 bilhões (R$ 69,5 bilhões) para Israel, que está em guerra com o Hamas na Faixa de Gaza há mais de cinco semanas. Porém, o texto não destinou recursos para o conflito ucraniano.
Anteriormente, Andrei Yermak, chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, afirmou que o período mais difícil para Kiev no conflito ainda está por vir.
Em declarações separadas, o alto funcionário defendeu que o apoio global ao seu país deve continuar, mesmo com o foco voltado para o Oriente Médio, onde
mais de 11,5 mil palestinos já morreram só em Gaza.
Além disso, Andrei Yermak
rejeitou os comentários da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que afirmou durante uma ligação com humoristas russos que o
Ocidente "se cansou da Ucrânia".
Apoio 'sustentável' em meio às dificuldades
Também nesta semana, o secretário-geral da OTAN pediu aumento da assistência militar a Kiev e disse que a Ucrânia precisa de apoio "sustentável", já que a situação no campo de batalha permanece "difícil" e os combates continuam.
"Espero que na reunião também abordemos a situação na Ucrânia, os combates intensos continuam, a situação no campo de batalha é difícil e isso torna ainda mais importante que mantenhamos e intensifiquemos o nosso apoio à Ucrânia", disse Stoltenberg antes da reunião do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) com os
ministros da Defesa em Bruxelas.