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Operação militar especial russa
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Não há mais ucranianos dispostos a morrer para 'reconquistar' Crimeia e Donbass, diz ex-ministro

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovArtilheiros do Distrito Militar Central das Forças Armadas da Rússia disparam contra as posições das Forças Armadas da Ucrânia com obuseiros rebocados Msta-B de 152 mm, na direção de Krasny Liman, durante operação militar especial, foto publicada em 18 de novembro de 2023
Artilheiros do Distrito Militar Central das Forças Armadas da Rússia disparam contra as posições das Forças Armadas da Ucrânia com obuseiros rebocados Msta-B de 152 mm, na direção de Krasny Liman, durante operação militar especial, foto publicada em 18 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2023
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Os ucranianos não querem morrer para conquistar a Crimeia e Donbass, disse o ex-ministro da Infraestrutura ucraniano, Vladimir Omelyan, em uma entrevista ao jornal The Guardian.
"Se estivermos prontos para enviar outros 300 mil ou 500 mil militares ucranianos para capturar a Crimeia e libertar Donbass, e se conseguirmos o número certo de tanques e F-16 do Ocidente, poderemos fazê-lo. Mas não vejo outras 500 mil pessoas prontas para morrer", ressaltou o ex-ministro da Infraestrutura ucraniano.
Segundo ele, a Ucrânia poderia negociar com a Rússia um cessar-fogo, mas apenas para promover a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e fortalecer seu Exército.
A Rússia indicou repetidamente sua disposição para efetuar negociações de paz, mas a Ucrânia as proibiu por lei. O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse na cúpula do G20 ainda em novembro de 2022 que "não haverá Minsk 3". Essas palavras confirmam plenamente a posição de Kiev sobre sua falta de vontade de resolver o conflito pacificamente, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Soldado ucraniano em 11 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2023
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As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há seis meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.
А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 90 mil militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo", como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.
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