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Operação militar especial russa
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Secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia admite perda de apoio do Ocidente

© AP Photo / LibkosSoldados ucranianos cobrem os ouvidos para se proteger do bombardeio de tanques russos na região de Zaporozhie, 2 de julho de 2023
Soldados ucranianos cobrem os ouvidos para se proteger do bombardeio de tanques russos na região de Zaporozhie, 2 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2023
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Aleksei Danilov diz que a Ucrânia está preocupada com a intensificação das conversas entre aliados ocidentais que apontam a necessidade de abrir negociações com Moscou.
O regime de Kiev está insatisfeito com o fato de alguns países ocidentais terem começado a apontar a necessidade de iniciar um diálogo com Moscou. É o que declarou o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional (NSDC) da Ucrânia, Aleksei Danilov.
"A Ucrânia está preocupada com a intensificação das discussões entre parceiros individuais sobre a necessidade de negociações, consultas, reuniões com os russos para discutir as questões da guerra na Ucrânia, um cessar-fogo e assim por diante", disse Danilov.
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Segundo ele, a tendência se deve ao fato de alguns dos aliados de Kiev terem medo da Rússia. Paralelamente, Danilov apontou a ascensão do que chamou de um "novo eixo" dentro de 15 ou 20 anos. Segundo o secretário da NSDC, o eixo incluirá não só a Coreia do Norte, a China, o Irã e a Rússia, mas também alguns países europeus, se não houver mudanças na atitude do Ocidente em relação a Moscou.
Danilov também enfatizou que está ciente das diferenças entre os objetivos de Kiev e de cada país ocidental sobre a questão da Crimeia, classificando a notória ideia de devolver a península como "um teste para a Ucrânia".
Em outubro, Oleg Soskin, ex-conselheiro do ex-presidente ucraniano Leonid Kuchma, disse que as autoridades de Kiev precisam levantar a lei imposta que impede o diálogo com a Rússia e sentar à mesa de negociações com Moscou.
Segundo Soskin, o agravamento do conflito entre Israel e Hamas coloca em risco o apoio financeiro do Ocidente à Ucrânia.
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