https://noticiabrasil.net.br/20231121/analistas-decisao-da-argentina-de-nao-ingressar-no-brics-resultara-em-problemas-internos-para-pais-31589875.html
Analistas: decisão da Argentina de não ingressar no BRICS resultará em problemas internos para país
Analistas: decisão da Argentina de não ingressar no BRICS resultará em problemas internos para país
Sputnik Brasil
O futuro destino da Argentina em relação ao BRICS ainda não está claro, mas se o país decidir não se juntar à união, poderá perder economicamente: o lucro... 21.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-21T06:30-0300
2023-11-21T06:30-0300
2023-11-23T15:25-0300
panorama internacional
rússia
argentina
brics
adesão
problemas domésticos
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/09/19/30486401_0:171:3032:1877_1920x0_80_0_0_313dbf0bca9de49d55e0d7ba354ec0e1.jpg
O convite à Argentina e a vários outros países para se tornarem membros do BRICS a partir de 1º de janeiro de 2024 foi anunciado na cúpula do BRICS em Joanesburgo, em agosto. No domingo (19), o político de extrema-direita da aliança La Libertad Avanza (A Liberdade Avança) Javier Milei, que se opôs repetidamente à adesão da Argentina ao BRICS, venceu as eleições presidenciais na Argentina.Na segunda-feira (21), a candidata ao cargo de ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, disse que a Argentina não ingressará no BRICS."Além disso, as autoridades anteriores argentinas esperavam que a adesão ao BRICS ajudasse a atrair investimentos significativos, criar novos empregos e resolver o problema da desvalorização do peso", explicou o especialista.O setor de energia da Argentina será o principal afetado, de acordo com as palavras de Andrei Lebedev.O que torna o BRICS especial é o fato de ser diferente de organizações rígidas e estruturadas, como o Banco Mundial e o FMI. Trata-se de uma plataforma mais flexível e inclusiva, embora menos estruturada, disse o diretor do Centro Internacional de Direito da Concorrência e Política do BRICS na Escola Superior de Economia russa, Aleksei Ivanov.Para países como a Argentina, a adesão ao BRICS oferece oportunidades únicas que provavelmente são incompatíveis com a lógica pragmática com a qual o novo presidente argentino está comprometido, explicou Aleksei Ivanov.O BRICS é composto atualmente por cinco nações: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Após a recente cúpula do BRICS em Joanesburgo, o bloco convidou oficialmente a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã a aderir ao grupo. A entrada plena dos novos países deve se efetivar em 1º de janeiro de 2024.
https://noticiabrasil.net.br/20231120/argentina-nao-vai-aderir-ao-brics-diz-candidata-ao-ministerio-de-relacoes-exteriores-da-argentina-31572241.html
argentina
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/09/19/30486401_151:0:2882:2048_1920x0_80_0_0_1d2c57279a04fd88efd1ebc3bcc769ac.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
rússia, argentina, brics, adesão, problemas domésticos
rússia, argentina, brics, adesão, problemas domésticos
Analistas: decisão da Argentina de não ingressar no BRICS resultará em problemas internos para país
06:30 21.11.2023 (atualizado: 15:25 23.11.2023) O futuro destino da Argentina em relação ao BRICS ainda não está claro, mas se o país decidir não se juntar à união, poderá perder economicamente: o lucro perdido será especialmente notável para seu setor de energia, disse o diretor de analítica da empresa KROS, Andrei Lebedev, à Sputnik.
O convite à Argentina e a vários outros países para se tornarem membros do BRICS a partir de 1º de janeiro de 2024 foi anunciado na
cúpula do BRICS em Joanesburgo, em agosto. No domingo (19), o político de extrema-direita da aliança La Libertad Avanza (A Liberdade Avança)
Javier Milei, que se opôs repetidamente à adesão da Argentina ao BRICS, venceu as eleições presidenciais na Argentina.
Na segunda-feira (21), a candidata ao cargo de ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, disse que a Argentina não ingressará no BRICS.
"A questão da dívida externa pode ser delicada para o país, já que a adesão ao BRICS abriria oportunidades para encontrar novas fontes de financiamento para cobri-la. Ao mesmo tempo, o problema da dívida, especialmente com o FMI [Fundo Monetário Internacional], é bastante grave para a Argentina", afirmou Andrei Lebedev.
"Além disso, as
autoridades anteriores argentinas esperavam que a adesão ao BRICS ajudasse a atrair investimentos significativos, criar novos empregos e
resolver o problema da desvalorização do peso", explicou o especialista.
O setor de energia da Argentina será o principal afetado, de acordo com as palavras de Andrei Lebedev.
"A Argentina tem reservas significativas de gás de xisto, mas não tem recursos suficientes para desenvolver os campos, o que faz com que tenha que importar gás", resumiu Lebedev.
O que torna o BRICS especial é o fato de ser diferente de organizações rígidas e estruturadas, como o Banco Mundial e o FMI. Trata-se de uma plataforma mais flexível e inclusiva, embora menos estruturada, disse o diretor do Centro Internacional de Direito da Concorrência e Política do BRICS na Escola Superior de Economia russa, Aleksei Ivanov.
Para países como a Argentina, a adesão ao BRICS oferece oportunidades únicas que provavelmente são incompatíveis com a lógica pragmática com a qual o novo presidente argentino está comprometido, explicou Aleksei Ivanov.
20 de novembro 2023, 00:11
O BRICS é composto atualmente por cinco nações: Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul. Após a recente cúpula do BRICS em Joanesburgo, o bloco convidou oficialmente a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã a aderir ao grupo. A
entrada plena dos novos países deve se efetivar em 1º de janeiro de 2024.