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Flávio Dino deve ser indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal, diz fonte à Sputnik

© FolhapressFlávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública (à direita), discursa durante evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Brasília (DF), 9 de dezembro de 2022
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública (à direita), discursa durante evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Brasília (DF), 9 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.11.2023
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À Sputnik Brasil, uma fonte ligada ao Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizou que o nome do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já é dado como certo para ocupar vaga no STF.
A indicação ao STF liga os alertas para quem deverá, caso Dino tenha o nome aprovado no Senado, ocupar a vaga do atual ministro. Entre as possibilidades, já circula nos bastidores o nome da ministra do Planejamento, Simone Tebet.

"Já chegou por aqui [na Corte] a possibilidade da indicação do ministro [Flávio] Dino ao STF. Não está batido o martelo, mas é praticamente certa a indicação. Ainda há discussões a serem feitas. Após confirmação, caberá ao Senado sabatiná-lo", afirmou a fonte em reserva.

Aliados do presidente esperam que, caso ocorra essa mudança, a pasta seja dividida em duas: Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública. Coisa que, segundo afirmam fontes, não é do desejo do chefe do Executivo nacional.
Vista da fachada da Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), 3 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.11.2023
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Senado aprova PEC que limita decisões individuais de ministros do STF

Tensões: STF x Senado

Na quarta-feira (22), o Senado Federal aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impõe restrições às decisões individuais de ministros do Supremo.
O texto recebeu apoio de 52 senadores, com 18 votos contrários, ultrapassando o mínimo necessário de 49 votos para aprovação. A proposta agora seguirá para a Câmara dos Deputados.
A iniciativa é amplamente percebida no meio político como uma reação do Congresso Nacional a recentes decisões do STF, as quais, segundo parlamentares, estariam ultrapassando os limites da competência legislativa do Congresso.
Sessão plenária do STF. Brasília, 11 de outubro de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2023
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STF: Justiça Militar agora pode julgar civis, mesmo em tempos de paz
A PEC aprovada visa proibir decisões individuais de ministros, desembargadores e juízes que possam suspender a validade de leis e atos dos presidentes da República, da Câmara e do Senado. Atualmente não há limitações para esse tipo de medida.
A medida cautelar, ou liminar, que permite a suspensão temporária de uma norma objeto de processo, é um ponto focal da proposta.

Ministros reagem

Em sessão realizada na quinta-feira (23), os ministros do STF Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes fizeram uma série de críticas à PEC aprovada pelo Senado.
Gilmar Mendes argumentou que o projeto representa uma "ameaça" que deve ser rechaçada com altivez.

"Esta Casa não é composta por covardes. Esta Casa não é composta por medrosos. Cumpre dizê-lo com serenidade, mas com firmeza e desassombro, que esse tipo de investida exige de todos nós, membros desta Casa multicentenária. Este STF não admite intimidações", disparou, durante sessão.

Ainda segundo o ministro, a proposta fere a Constituição ao não respeitar a separação entre os Poderes:
"A separação de Poderes é cláusula pétrea e não pode ser objeto de emenda constitucional que busque aviltá-la, sob pena de clara violação do pressuposto básico do exercício de um dos Poderes da República."
Embaixador do Brasil na Rússia, Rodrigo de Lima Baena Soares (à esquerda), e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov (à direita), na cerimônia de abertura da exposição celebrando os 195 anos das relações diplomáticas entre os dois países - Sputnik Brasil, 1920, 27.11.2023
Panorama internacional
Brasil lidera volume de comércio e eleva parceria estratégica com Rússia, diz MRE russo
Moraes declarou que a discussão de um aprimoramento das instituições não pode ser confundida com "insinuações, intimidações e ataques" à independência do Judiciário.
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